Aos que vivem à míngua
Futebol é lógica. Regra quase sem exceção. Hoje, sorte nossa. A lógica estará do lado do Atlético na noite fria que logo mais tomará conta de Curitiba. O Atlético é mais time, tem mais estrutura, joga em casa e fez um resultado importante no jogo de ida, principalmente pelo fato de ter marcado dois gols no campo do adversário. O ABC não é bobo, merece respeito, mas a lógica sempre acaba prevalecendo. A vaga será Atleticana.
Futebol é lógica. Regra quase sem exceção. Hoje, sorte nossa, mas amanhã o que será? Na seqüência da Copa do Brasil teremos de enfrentar o Corinthians o legítimo, não o Corinthians paranaense, tampouco o xará das Alagoas, do qual levamos fumo no ano passado, pela mesma competição. Impossível negar: o Corinthians paulista é mais time e a lógica sempre acaba prevalecendo. A vaga será corinthiana.
Fatalismo e desesperança? Não, jamais! Ocorre que aqueles que resolvem analisar o futebol precisam dar mais ouvidos à razão do que à emoção. Precisam analisar os fatos do presente, precisam analisar o futebol. E é justamente na análise do futebol que Atlético e Corinthians se distanciam e muito. Aliás, como o futebol paranaense está distante do futebol dos outros estados. Competir em 2009 contra os grandes de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais será missão impossível para a dupla Atletiba. O tempo, senhor da razão, dirá.
Aos que vivem à míngua, interessa o hoje. Hoje a lógica está do nosso lado. Sairemos vencedores da Arena e ainda mais felizes ao lembrar que o título estadual está próximo – talvez chegue no domingo, dia 26 de abril, ou no domingo, dia 03 de maio. Hoje a lógica e a alegria estarão do nosso lado. E amanhã? Aos que vivem à míngua, interessa o hoje. A alegria de hoje, a lógica de hoje, a ilusão de hoje, como se não houvesse amanhã!
Fatalismo e desesperança? Não, jamais! Apenas o realismo dos fatos. A guerra com todos os seus horrores! Futebol é lógica. Competir em 2009 contra os grandes será missão impossível para a dupla Atletiba. O tempo, senhor da razão, infelizmente dirá.