26 abr 2009 - 18h54

Para Geninho, fator emocional foi decisivo no clássico

O peso da condição emocional dos atletas foi muito grande e contribuiu para a vitória do Coritiba sobre o Atlético por 4 a 2 neste domingo. Esta foi a avaliação do técnico Geninho depois de ver o Rubro-Negro ser dominado na primeira etapa e sofrer dois gols em vinte minutos de jogo. "Foi um jogo onde o emocional mexeu muito. O Coritiba soube administrar melhor esse emocional e, com méritos, ganhou o jogo", comentou Geninho. O impacto foi tamanho que obrigou o treinador a promover três modificações logo no intervalo. Embalado, o Furacão ainda buscou o empate, mas acabou levando mais dois gols nos últimos dez minutos.

Para Geninho, os jogadores do Coritiba entraram muito motivados em campo e isso se refletiu na dedicação deles para vencer o jogo. "O Coritiba foi mais motivado do que nas partidas anteriores. O René tem uma história dentro do Coritiba, é muito bem recebido pela torcida e a chegada dele tranquilizou o ambiente e motivou o grupo. Ele deve ter mexido muito, nós vimos um Coritiba mordendo, pegando", avaliou o treinador.

Por outro lado, Geninho se recusou a aceitar que sua equipe tenha entrado em campo sem motivação. Mas admitiu que o grupo não tem estabilidade emocional em momentos decisivos. "Eu não acho que o Atlético entrou desmotivado. O Atlético entrou pressionado, todo mundo ou pelo menos 80% dos atleticanos acreditando que o campeonato seria decidido hoje, e você não pode dizer que estavam errados. Infelizmente, isso não aconteceu e talvez essa expectativa tenha se refletido para um grupo que em algumas situações tem se demonstrado instável. Bastou tomar um gol e o time se desmanchou", lamentou.

Fatores motivacionais

Durante a coletiva, Geninho foi questionado sobre um episódio que teria ocorrido antes do jogo: uma publicação antecipada de notícias no site oficial do clube sobre a conquista do título paranaense neste domingo. "Eu fiquei sabendo dessa informação agora, depois do jogo. Não chegou a mim essa informação. Tenho certeza que isso não partiu de dentro do grupo, porque o grupo estava muito bem orientado. O grupo falou desse jogo com o maior respeito em relação ao adversário. Hoje em dia é fácil você colocar coisa na Internet. Você usa um pseudônimo qualquer e as notícias são veiculadas sem que a pessoa possa fazer nada. Em relação a isso ser usado como motivação, com certeza foi. Se fosse ao contrário eu também usaria. É inadmissível que antes do fato consumado você já comemore o fato. O futebol tem nos ensinado muitas coisas que o oba-oba antecipado prejudica as coisas. Hoje isso foi provado mais uma vez", comentou.



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