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27 abr 2009 - 9h25

Água no chope?

Ao contrário do que alguns podem pensar, ninguém jogou água no nosso chope, areia no nosso bolo, muito menos arranhou a nossa taça ou carimbou a nossa faixa… longe disso.

É claro que, assim como todos os outros guerreiros que se fizeram presentes ontem, eu também gostaria de ter comemorado o título no ATLE****, mas não deu.

De toda forma, vamos com calma, amigos. O que vale é ser campeão, é isso que fica na história. Ou alguém aí fica se vangloriando pela sequência de vitórias do ano passado e por dois triunfos contra as paquitas, um inclusive na casa delas, e o outro no último jogo, quando elas foram campeãs, mesmo que perdendo o jogo final?

O que valerá é que, quando perguntarem que foi campeão no ano do centenário, dirão que foi o Atlético. E isso é que vale.

Por isso, ainda creio, e só deixarei de acreditar se o nome do Júlio César constar na escalação de domingo, aí eu mesmo serei o primeiro a admitir que o título irá para o lado de lá.

Aqui abro um parênteses. Inacreditável o que faz o Geninho que, por conta de sua teimosia, nos faz lembrar o horrível Mário Sérgio Pontes de Paiva, vulgo Prof. Pardal (neste momento, bato na madeira três vezes), enquanto temos o Wallyson no banco. Não, sinceramente não dá pra acreditar.

O Netinho, bem, com a suspensão do Márcio Azevedo na partida decisiva, vai jogar mais uma vez improvisado no lado esquerdo, e só espero que o lateral-direito do Cianorte também não seja lá essas coisas, para que não sejamos ‘brindados’ com mais um show de horrores como vimos no primeiro tempo do clássico.

Fecho o parênteses. Por fim, a derrota de ontem serviu para demonstrar que se não vierem reforços, passaremos o Campeonato Brasileiro inteiro sofrendo como no ano passado, muito embora existam jogadores como Raul e Wallyson, que nos dão um alento de que nem tudo está perdido.

Vamos em frente, e que nossa fantástica torcida, a maior e mais vibrante sem sombra de dúvidas, mais uma vez faça o seu papel e empurre o time para a vitória nesta decisão de domingo e, no fim, o chope aguado seja servido lá para os lados da Mauá.



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