Reflexões de segunda-feira
Após uma derrota para si mesmo, me ponho a pensar:
1) Os jogadores atuais não fazem parte da história dos grandes Atletibas para se afirmar que tremem ou não tremem no clássico. Eles tremem sempre em que o jogo é importante.
2) O técnico é a terceira pessoa na graduação de autoridade, abaixo do presidente do clube e do diretor de futebol (não sei quem é). Mesmo assim, autoridade não se delega, se assume. Por isso, se existe a panelinha da zaga e a panelinha do ataque, se o Rafael Moura vem cobrar satisfação do Rhodolfo, é do técnico a responsabilidade pelas ações recorrentes.
3) Quando eu vejo o Netinho, o Marcinho e o Júlio César aliviar numa dividida, está claro que eles não estão motivado$. Assim eu me pergunto, será que já se falou sobre o prêmio pelo título? Sem grana não tem canela. Quando se trata de raça, o único inocente é o torcedor, porque boleiro gosta de grana.
4) Repito, de MCP a MM, o Geninho de 2001 é o mesmo de 2009, ou seja, o empresário/procurador dos interesses do time, não necessariamente do clube. Para ele, futebol é para os seus auxiliares (maus auxiliares). Portanto, até o seu neurônio manco sabe que Netinho, Júlio César e outros não atendem aos interesses do time, mas há que vendê-los e para vendê-los há que se expô-los.
5) Assim como Governo, imprensa e povo, não há convergências entre Diretoria, time e torcida. O governo imagina que atende os interesses do povo, a imprensa não entende nada além da sua sobrevivência e o povo não sabe o que pensa o governo e do que fala a imprensa. A diretoria do Atlético é burocrática e sem um projeto agregador para o clube (diretoria+elenco+ torcida), o time está de passagem cuidando dos seus interesses individuais e a torcida faz do seu grito uma linguagem sem tradução para a turma do gramado e para o andar de cima.
6) Vou continuar torcendo porque, sem uma praia, a vida fica incompleta… TFP, Rotary, Lions, PSDB? Tô fora!