3 maio 2009 - 17h59

Geninho: "Ser campeão pelo Atlético tem um sabor diferente"

Um dos nomes mais importantes da história do Clube Atlético Paranaense, sendo o comandante do time campeão brasileiro de 2001, o técnico Geninho ainda não havia levantado a taça do Campeonato Paranaense. No ano do título brasileiro, o técnico campeão paranaense foi Flávio Lopes – Geninho chegaria apenas durante o Brasileiro.

No ano seguinte, Geninho chegou a disputar duas partidas do Paranaense (vitória contra o Galo ADAP por 4 a 0 e derrota para o Coritiba, por 1 a 0), mas deixou o clube antes da final. Naquela temporada, o técnico campeão foi o então preparador físico de Geninho, Riva de Carli.

Em seu currículo, Geninho possui ainda outros dois títulos estaduais: foi campeão goiano em 2006, pelo Goiás, e campeão paulista em 2003, com o Corinthians.

"Todo mundo sabe do carinho que eu tenho por esse time, por essa torcida. Então, ser campeão aqui tem um sabor diferente. Um sabor de dever cumprido. De ter feito uma escolha de um grupo que chegou, que foi muito contestado, e na hora do vamos ver chegou na frente. Ser campeão num time que eu adoro. Gosto daqui, gosto da cidade, então ser campeão é muito bom", comemorou Geninho após a conquista do título.

Emocional

Depois da partida, Geninho concedeu entrevista coletiva e falou mais sobre a conquista do título. Se no jogo passado o técnico havia reclamado do aspecto emocional, desta vez ele tomou cuidados para evitar aumentar a pressão sobre os atletas. Durante o jogo, eles não ficaram sabendo dos resultados das outras partidas.

"É claro que nós sabíamos, mas nada era passado aos jogadores. Nós jogávamos com o nosso resultado. Se nós fizessemos a vitória, não interessava os outros. O foco era nós fazermos o resultado. No outro jogo [contra o Coritiba], ficou mostrado que o emocional entrou em campo. Mas as coisas acabaram se encaixando bem, fizemos um gol. A comissão técnica toda sabia, mas passamos só no final, faltando cinco minutos, mas aí o resultado nosso estava praticamente na mão", revelou Geninho.

Apoio da diretoria

O técnico destacou o apoio que a diretoria deu o grupo nos últimos dias. Ele disse que a presença de Marcos Malucelli no CT do Caju deu respaldo aos jogadores. "Ele fez exatamente o que era dia a dia dele no ano passado. É muito importante isso. Temos lá o Geara de vez em quando nos fazendo visitas, o Enio também. É muito importante que o jogador sinta que as pessoas que comandam estão ali, não estão ausentes. Sabem que está todo mundo ali lutando pelo mesmo objetivo", declarou.

Regulamento

Quanto às polêmicas do regulamento do Campeonato Paranaense, Geninho apenas lamentou que pouca gente tivesse dado atenção ao texto antes do início do campeonato. Formado em Direito, ele disse que se dedicou a estudar o regulamento para saber as regras do jogo. "Isso é defeito de quem tem uma formação acadêmica. É do advogado que ficou lá para trás. Eu tenho o defeito de ler todo o regulamento e atentamos para uma série de coisas. Se o art. 9º fosse levado ao pé da letra, somente o Atlético ia jogar os jogos dentro de casa", finalizou.



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