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4 maio 2009 - 10h53

A História só se escreve uma vez

O Eterno Presidente Atleticano, Mário Celso Petraglia, meu amigo, costuma dizer que “A História só se escreve uma vez”. Verdade insofismável e a ela acrescento outra verdade: desde ontem, e para sempre, está escrito na História que o Clube Atlético Paranaense é o legítimo campeão estadual de 2009!

Hão de chorar os verdes, “murchando as flores ao tombar do dia. Dos laranjais hão de cair os pomos, lembrando-se daquela que os colhia”. Pois que chorem, uma vez que o choro é livre. No ano do centenário verde, deu Atlético, frustrando os sonhos verdes – “sonhos defuntos” – na bela alegoria do poeta Alphonsus de Guimaraens, autor de “Hão de chorar por ela os cinamomos”, poema de onde extraí os trechos marcados pelas aspas neste período.

Desde ontem, está escrito na História que o Clube Atlético Paranaense é o legítimo campeão estadual de 2009! Legítimo porque ganhou dentro da Lei, esta representada pelo Regulamento redigido e aprovado por todos os clubes no arbitral de janeiro, dentro da Federação Paranaense de Futebol, e depois ratificado pelo STJD, à luz do Direito, com contraditório e ampla defesa assegurados. Atlético campeão de Direito, sim, senhores!

Campeão de direito e de fato. Em campo, vimos um time guerreiro liderado pelo heróico e amalucado Rafael Moura – o He-man – atacante que encarnou, como poucos, a mística da Camisa Rubro-Negra. Se houve alguém que mereceu este título foi o Rafael Moura. Aliás, senhores, ninguém é Rafael por acaso. Não existe na face da Terra nem um Rafael sequer que seja normal.

Lemos ou Moura, o Rafael é sempre anjo e demônio; são e maluco; paciente e passional; genioso e genial. Rafael – Lemos, Moura, Camarota, Sanzio ou seja lá que sobrenome carregue – está sempre fadado a dar o que falar, a fazer o milagre em praça pública, a inverter e subverter a lógica e, sobretudo, a crer no milagre quando todos parecem se curvar à derrota.

Ao Rafael Moura – xará guerreiro – eu agradeço a alegria deste título estadual e faço meus agradecimentos se estenderem aos demais jogadores. Ao incrível menino Raul, “Bota Raul!”, o meu abraço agradecido. Aos diretores, Comissão Técnica e torcedores, o meu abraço comovido. Ao meu amigo Mário Celso Petraglia, a quem se deve a contratação de 90% do elenco campeão de 2009, o meu fraternal abraço. Aos meus amigos Ricardo Barrionuevo, Elias e Família, Emílio, Cezar, Viviane e Alessandro, o meu abraço fraternal.

O Centenário é Rubro-Negro! Está escrito na História desde ontem e para sempre! Mas o Interbairros é verde, se bem que hoje cruza as ruas da cidade cheio de Camisas Rubro-Negras, cores que vestem a orgulhosa torcida do Atlético, de fato e de direito o Campeão Paranaense de 2009!

A História só se escreve uma vez e desde ontem está escrito mais um belo capítulo Rubro-Negro, com letras de ouro no Centenário de bronze da gente verde que chora! E que chorem!



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