Substituições não surtiram efeito
Após tomar o primeiro gol do Corinthians, o técnico Geninho começou a promover alterações no time atleticano. A primeira delas foi a saída do zagueiro Gustavo, para a entrada do volante Renan Foguinho. A intenção do comandante rubro-negro era melhorar a posse de bola no meio de campo, já que o armador Marcinho estava sobrecarregado. Contudo, a jovem revelação atleticana, em seu primeiro lance na partida, acabou cometendo o pênalti que originou o segundo gol corintiano.
A segunda alteração mudou o esquema tático, com a entrada do atacante Júlio César no lugar do volante Jairo. O contestado avante, que amargou o banco de reservas nos últimos jogos, entrou com vontade, mas não produziu nenhum lance efetivo no ataque.
A terceira e última mudança também foi no ataque. Jorge Preá substituiu Wallysson. O atacante, que veio do Palmeiras na negociação envolvendo o empréstimo do zagueiro Danilo, decepcionou em todas suas investidas ofensivas, não conseguindo justificar a confiança depositada por Geninho. Vale ressaltar que no Campeonato Paranaense, cujo nível técnico é menor do que o apresentado no Campeonato Brasileiro, Jorge Preá teve pouco destaque, participando de poucos jogos. Já o talismã Lima não estava no banco de reservas atleticano, devido o término de seu contrato.
Logo após o título paranaense, a diretoria anunciou que não promoverá a contratação de reforços, por entender que o elenco atleticano possui qualidade, além de ter que honrar com compromissos financeiros assumidos perante os atletas que atualmente compõem o plantel do técnico Geninho. O investimento em chuteiras propalado na campanha será realizado através da promoção ao time profissional dos destaques da Copa São Paulo.