17 maio 2009 - 18h37

Time atleticano reclamou da arbitragem

Os jogadores do Atlético não esconderam o aborrecimento com a arbitragem da partida contra o São Paulo. O árbitro Wilton Pereira Sampaio e, principalmente, os assistentes Marrubson Melo e Cesar Augusto de Oliveira Vaz, todos do Distrito Federal, cometeram erros contra o Furacão, que culminaram no empate são-paulino no final da partida.

Quando o jogo ainda estava 0 a 0, Marcinho recebeu passe dentro da área são-paulina, deu um leve toque na bola, mas sofreu choque de Miranda. O árbitro nada marcou. Mas os piores, e decisivos, erros foram cometidos pela dupla de assistentes.

Já na segunda etapa, o assistente Marrubson Melo marcou dois impedimentos inexistentes do ataque atleticano, um de Wallyson e outro de Márcio Azevedo. Já Cesar Vaz, que deveria marcar o claro impedimento de André Lima no final da partida, não marcou e o São Paulo chegou ao empate. O zagueiro Rafael Santos disse após a partida: “No segundo gol a bola bateu na mão do Washington e [André Lima] estava impedido”. O árbitro Wilton Pereira Sampaio ainda marcou 5 minutos de acréscimos, sem motivos para tal.

"A gente sai do jogo com a pior das sensações. A gente corre pra caramba e toda hora tem um gol impedido, um pênalti não marcado. O clube tem que tomar uma providência. O Atlético é muito grande e não pode ser prejudicado deste jeito", esbravejou o capitão Antônio Carlos.

O atacante Rafael Moura disse que os jogadores ficam em uma situação delicada para comentar a arbitragem, temendo uma punição dos tribunais. Mas pediu que o jogo fosse analisado pelas autoridades, já que o Atlético foi excessivamente prejudicado. "Nosso time é imaturo, é jovem, mas tem um potencial enorme. Mas hoje o time não bobeou em nenhum momento. Hoje foram erros da arbitragem", afirmou.

O experiente Marcinho, que sabe bem como funciona o futebol brasileiro, também criticou os árbitros: "Ali, no final, o Washington quando subiu, tocou a bola com a mão. Aí sobrou para o Hugo, ele cruzou e saiu o gol de empate, em impedimento. E houve um pênalti em cima de mim no primeiro tempo. Eu tirei do Miranda e ele me tocou. É assim, quando é time grande parece que eles [os árbitros] têm medo de marcar".

Para Geninho, a arbitragem foi decisiva no resultado do jogo. "Acho que o São Paulo jogou o suficiente para empatar. Teve um lance de bate-rebate, em que poderia ter marcado. Não estou reclamando do resultado do jogo em si, eu reclamo da interferência direta da arbitragem. Quer dizer, houve um toque de mão, que não foi marcado, e um impedimento. Ou seja, um erro duplo", apontou. Geninho disse que confia no trabalho de Sérgio Corrêa da Silva, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, mas ressaltou que espera uma tomada de posição da entidade quanto aos seguidos erros dos árbitros.



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