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19 maio 2009 - 5h30

Balanço e patrocinador

Assisti ao jogo contra o São Paulo e realmente acho que apesar de prematura a subida dos garotos do juniores para o profissional, é melhor eles do que as contratações que poderão acontecer de jogadores que poderão dar certo ou não.

E de experiências a torcida já não aguenta mais.

Portanto é melhor utilizar os prata da casa e garimpar na prateleira jogadores como Rafael Santos que ontem demonstrou sua qualidade, como acredito que devam ter outros como ele empoeirando no CT do que trazer o duvidoso.

Mas não é só isso que nos preocupa. As finanças do Clube também, que vem a cada ano demonstrando queda e neste ano um déficit segundo noticiado de 18 milhões de reais.

E como uma coisa está atrelada à outra. Trazer jogadores de ponta só com patrocinador, se não fica difícil, fica mais fácil e lucrativo apostar nos pratas por um possível retorno futuro após algum tempo no Clube.

Com relação ao patrocínio eu pergunto, porque a Batavo, a Renault, a Volkswagen , a Volvo, a Bosch e tantas outras que estão aqui no Paraná, não patrocinam o nosso futebol e a gente acaba vendo o nome destas empresas em camisas do Corinthians, Flamengo e outros times do eixo Rio / São Paulo.

Não é justo eles estarem aqui no Estado recebendo incentivos fiscais e jogando dinheiro no colo dos paulistas e cariocas.

A nossa FPF tem que fazer valer os direitos dos Clubes paranaenses ou invés de ficar por pura picuinha ou desavenças com este ou aquele clube de futebol do estado.

Futebol no Brasil já faz muito tempo que deixou de ser amador, já faz muito tempo que times principalmente de São Paulo levam o futebol nos níveis administrativos a de gerenciamento de uma empresa.

Aqui no estado, o Furacão está ou estava neste caminho. Apesar das nossas desavenças com o MCP devido mais a sua arrogância para com o torcedor do que por sua administração que foi o diferencial entre o Furacão antes de 1995 e do Furacão após 1995.

Nós não podemos negar isso gostando ou não dele.

Só que ele nos deixou esta estrutura gigante que temos que administrar e para isso não cabe amadorismo, tem que estar focado como um profissional da bola.

O MM é um excelente profissional já nos deu mostra disso quando manteve o Geninho e a base do time de 2008.

Apesar das controvérsias é este o caminho ideal ou pelo menos o mais correto a seguir e exemplos temos de monte.

O São Paulo F.C com o Murici Ramalho, o Palmeiras com o Luxemburgo, o Corinthians com o Mano Menezes, o Botafogo com o Ney Franco, o Sport com o Nelsinho Batista e outros mais que mantém a base e à comissão técnica há anos e consegue sempre no final um título.

Existe sim altos e baixos mas no final a equação acaba com resultado sempre positivo.

Então vamos apostar nisso, pois a palavra crise também tem um bom significado. E se tirar o “s” da palavra ela vira CRIE e nos momentos de dificuldades que devemos ser criativos para poder manter o padrão de qualidade. Mesmos que os patrocinadores estejam preferindo o eixo a o Paraná.

Vamos montar um bom time com o que temos: pratas da casa e jogadores que ainda não tiveram oportunidade.



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