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29 maio 2009 - 23h38

Ao Sr. Pimentel, os musgos

Depois de semanas, o diretor-presidente do GPP vem à tona, emergindo do lamaçal criado por alguns aligatorídeos, jacarés nacionais verde-acinzentados, elevados a repórteres em determinado folhetim tricolor, naquele manjado pântano das bandas da João Tschannerl.

Mais atrasado do que julgamentos de recursos de infrações de trânsito suscitados à longevidade por políticos desvairadamente imorais, sucumbe das trevas da omissão este ser, arrastado lentamente das profundezas abissais dos meios de comunicação de Massa, resolvendo modesta e indiretamente botar a cabecinha para fora, através de um inocente e ingênuo “pedido de desculpas”.

– “Ah, meu thuthuco… lindinho da mamãe!”

Notem, caros atleticanos, a quem este Sr. econômica e resumidamente DIRIGIU suas “escusações” – acessando o site oficial – e concluam a vergonhosa dimensão que o dito cujo deu a um dos mais explícitos casos concretos de crimes contra a honra já ocorridos na história do jornalismo paranaense, cujo bem jurídico afetado faz oscilar a interpretação, voltada num momento para a difamação da vítima, n’outro para a injúria à coletividade rubro-negra e vice-versa. No cabeçalho:

– “Ao Conselho Administrativo / Presidente Fulano, Ao Conselho Deliberativo / Presidente Cicrano e aos demais dirigentes do CAP…”

Ao final da 8ª paupérrima e última linha, “aos seus profissionais e colaboradores…”

– “Ora, pai d’égua! Quem somos nós? Será que o mundo é mesmo dos Nets e nós não sabemos?”

Mais do que qualquer presidente, dirigente, profissional ou colaborador do CAP, somos NÓS, a TORCIDA deste Clube, quem merecemos diretamente a retratação, e num nível muito superior a este tão simploriamente colocado à mesa, dentro de uma sala, que só vazou porque lá havia janela. Ou seja, não há, por parte dos energúmenos GPPistas envolvidos, concepção de coletividade.

Os ocupantes dos cargos se alteram no tempo. NÓS não: seremos SEMPRE torcedores, de imensuráveis sentimentos, e com hombridade suficiente para rebater as gambiarras solucionáticas apresentadas pelos vilipendiadores da reputação alheia, após o ato verdadeiramente criminal.

Fosse eu um Dirigente (com maiúscula), invocaria o Estado para que, no mínimo, houvesse uma retratação qualificada, coisa que o jornal referido – a bem da verdade, para quem teve a pachorra de publicar matéria torpe daquela – não teve e quiçá teria condições de fazê-lo à altura. Digo altura quando me refiro a caráter, humildade, respeito e outras virtudes qualificadoras que os responsáveis produtores daquele material são completamente destituídos, posto que até então, nada fizeram a compensar tamanho desatino imoral.

Em uma palavra sequer mencionaram os leitores ou os “compradores” do jornal: verifique-se a consideração para conosco, os atleticanos, que até então consumiam o produto por eles postado no mercado. Mesmo até para os que não adquiriram tal ou alguma edição.

– “Não, caros Atleticanos.. .eles não nos ofenderam, somente a quem trabalha no Clube Atlético Paranaense.”

Portanto, presume-se então que nós não existimos na vã consciência deles… concluindo, quem “não existe” NÃO COMPRA.

Atenciosamente, Sr. Paulo, uma solitária Cruz virtual recobre a sete palmos do chão num canto do jardim de minha casa, o soterramento do meu falecido “ato de compra” do mesmo. Não há lápide alguma na superfície. Mas, ao lado da Cruz, surgem a cada manhã dois portentosos bolos fecais expelidos com vontade pelo meu cão Labrador, registrado no Kennel Club do Brasil como “Black Kong Ilhas Negras”.

Cão de raça, levantador, olfato apuradíssimo, marca seu território às vezes urinando militarmente nos pontos estratégicos, donde porventura exale odor estranho, a fortalecer seu domínio ante eventuais indícios da presença de inimigos em sua área.

Outras vezes, feito Pinduca, todos os dias toda manhã, ao lado da Cruz… ele simplesmente defeca.

O processamento, a transformação daquele ato morto, já teve seu início, pleonástica e naturalmente regulado pelas forças da natureza.

Porque ser cidadão também é ter a consciência de que preservar o meio ambiente é fundamental para a manutenção e a evolução da espécie. Exercitá-la é principiológico.

Kong olhou para mim, após o típico ritual de recobrir com grama o novo monte matutino. Eu pensei numa enquete…

P.s.: Kong é casado com Buba (labradora caramelo). Buba não gosta de futebol. E faz suas necessidades no lugar certo. No lugar certo, não no jornal.



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