7 jun 2009 - 18h15

Fundo do poço

O Atlético foi goleado pelo Atlético Mineiro em plena Arena da Baixada por 4×0, voltando à lanterna do campeonato.

A equipe paranaense iniciou a partida com a mesma formação tática que sucumbiu diante do Coritiba no octogonal final do campeonato paranaense: um único volante de ofício no meio campo, sendo Julio dos Santos improvisado como segundo volante.

Com 16.437 torcedores na Arena, logo no primeiro minuto de jogo Vinícius fez boa defesa em chute da grande área colocando a bola para a linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Diego Tardelli cabeceou no contra pé de Vinícius, mas Valência em cima da linha evitou a abertura da contagem.

A partida ficou equilibrada, mas com poucas chances de gol, apesar do galo oferecer perigo e estar na iminência de abrir o placar em perigosos e constantes contra ataques, tais como em chutes de Éder Luis aos 23m e Diego Tardelli aos 24m, sendo esta com a bola passando rente a trave de Vinícius. No lado paranaense, as raras chances criadas eram travadas no momento do arremate, como em chute de Marcinho aos 17m. Apesar de muita determinação, apenas Márcio Azevedo tinha atuação técnica destacada, levando vantagem em praticamente todos os lances pelo lado esquerdo do campo.

Aos 27 minutos o Atlético Mineiro saiu na frente em excepcional jogada de Diego Tardelli, que recebeu cruzamento da esquerda e com um toque de letra deixou Junior na frente de Vinícius tendo o trabalho apenas de desviar a bola do goleiro e fazer 1×0. Se não bastasse, aos 31m Marcinho dividiu bola na intermediária de defesa e acertou a coxa do adversário, recebendo cartão vermelho direto.

Sem qualidade para criar situações de gol, nem mesmo a bola parada pôde ser utilizada pela equipe, vez que Marcinho estava fora de jogo e Rafael Santos, zagueiro autor de dois gols diante do São Paulo, estava no banco de reservas.

Com um jogador a menos, o rubro-negro pouco se arriscou no final do primeiro tempo, fazendo o mesmo o alvi-negro, satisfeito com o resultado.

Na segunda etapa o Atlético voltou com Wesley no lugar de Patrick. Dando mostras que a tarde fria ficaria ainda pior aos torcedores do campeão paranaense, na primeira jogada Wesley dominou a bola no lado esquerdo de ataque e chutou, a bola saiu na lateral oposta, próximo da intermediária.

Aos 10 minutos, em tabela envolvente com toques rápidos de todo o ataque do galo, Diego Tardelli chutou sozinho de dentro da grande área para fazer 2×0.

Mostrando o gosto pela improvisação, Geninho tirou Raul aos 12m e colocou o zagueiro Manoel improvisado de ala direita. Não bastasse, no minuto seguinte tirou o único meia, Julio dos Santos, e colocou o estreante atacante junior Marcelo, de 17 anos.

A partir de então o que se viu foi o nervosismo dos jogadores rubro-negros, que não conseguiam atacar e ainda estavam expostos aos ataques mineiros, certeiros aos 32m e 35m, ambos com Éder Luis, o primeiro chutando de dentro da área e o segundo de cabeça, fazendo 4×0.

Enquanto a torcida se revoltava com o time e treinador, que discutiu com torcedores posicionados atrás do banco de reservas, dentro de campo a partida apenas aguardava o apito final do árbitro, servindo como alento a boa atuação de Marcelo, atacante alto, rápido e habilidoso, que buscou o drible e levou perigo à defesa adversária.

%ficha=709%



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…