A atuação do árbitro Alício Pena Júnior não agradou nem torcedores e nem jogadores do Atlético. Após o apito final, um grupo de jogadores atleticanos cercou o árbitro e o pressionou. Nas arquibancadas, o sentimento era o mesmo: terminado o jogo, a torcida repetiu o coro ofensivo impublicável que já havia gritado durante a partida.
O técnico Waldemar Lemos considerou que a arbitragem influenciou o resultado e ressaltou que o clube deve ficar em alerta. "Precisamos abrir os olhos porque se aqui acontece isso aqui na Arena, imagina fora. Precisamos estar espertos. Isso cria um desequilíbrio nos jogadores. Tantos cartões para a nossa equipe e não para a outra é algo a se preocupar", comentou durante a entrevista coletiva.
O zagueiro e capitão Antônio Carlos também se queixou dos critérios do árbitro. "Isso não pode acontecer. Eles invertem falta toda hora. O Atlético é um time grande e tem que ser respeitado por todos também". Já o zagueiro e autor do primeiro gol do Atlético, Rafael Santos, cobrou atitude da diretoria. "Não cabe a mim isso, pois se não eu posso falar besteira. Cabe aos nossos dirigentes ver o que está acontecendo com a arbitragem, porque todo o jogo é assim".
As críticas são semelhantes às reclamações da segunda rodada. Na ocasião, o Furacão vencia o São Paulo, no Morumbi, por 2 a 1, mas sofreu o gol de empate em um lance duplamente irregular: na jogada, Washington dominou a bola com o braço e André Lima, impedido, tocou para o gol. Na ocasião, o capitão Antônio Carlos pediu respeito ao Atlétio. "A gente corre pra caramba e toda hora tem um gol impedido, um pênalti não marcado. O Atlético é muito grande e não pode ser prejudicado deste jeito".