Acovardado e com pouca técnica, o Atlético de Waldemar Lemos, ontem, no Atletiba, foi a expressão máxima do reconhecimento transparente da limitação técnica da equipe. Quem joga daquela maneira está dizendo a todos em bom tom que não tem time. Jogar dentro de casa na retranca e ainda deixar o bonde do Rafael Moura 90 minutos sem fazer nada, mostra cristalinamente que o treinador sabe das limitações do time e não quer arriscar nada. Ou ele é burro mesmo. Seria a segunda hipótese. Sei lá.

O certo é que não vimos sequer um respingo de garra nesses jogadores de meia pataca. Até o tal de Possesso estava com medo de ir nas bolas. Que diabo de jogador é esse? Primeiro, passa a impressão que é um craque e depois passa a jogar de forma tímida e ridícula? Vai ver que é por isso que veio parar no Atlético. Só joga quando está possesso e pelo visto isso só acontece de vez em quando.

Há tempos não vemos um Furacão determinado. Jogando em casa ontem contra um adversário tradicional e não inspirado, mas que ganhou de quatro na ultima partida tem a coragem de jogar daquele jeito? Covarde até a medula? A torcida esperava vingança e não um time covarde. Que técnico é esse que vendo tudo isso sequer procura mudar o time? Agora só falta Alex Mineiro fazer companhia na mediocridade do Paulo Baier e Marcinho.

Afinal, estamos agora da seguinte forma: garotos sem talento misturados com ex-craques, velhos e em final de carreira. Haja coração.