25 jul 2009 - 21h03

Tranquilo, Waldemar Lemos apenas lamenta a derrota

Se o torcedor atleticano ficou irritado com o rendimento do time em campo neste sábado, contra o Avaí, o técnico Waldemar Lemos teve uma visão de jogo bastante diferente. Esboçando tranquilidade após mais uma derrota do time em casa no Brasileirão, o treinador se limitou a exaltar o trabalho que vem realizando no clube e lamentou a derrota para o Avaí observando que o time adversário infelizmente marcou mais gols. “O time trabalhou com qualidade, sim”, chegou a afirmar.

Para Waldemar Lemos, apesar dos quatro jogos sem vitória do Atlético no Brasileiro, é preciso lembrar os pontos somados pela equipe sob o seu comando. “Quando cheguei aqui, o time tinha um ponto só. Nesse período teve vitórias importantes, isso deve ser considerado”, defendeu-se.

O treinador lamentou os desfalques do time para a partida deste sábado, contra o Avaí. “Hoje tivemos três desfalques importantes e tentamos motivar o time de outra forma. Infelizmente não conseguimos”, reconheceu.

Sobre as vaias e o coro de “burro” dos torcedores durante o jogo, o treinador mais uma vez se mostrou bastante tranquilo com as críticas das arquibancadas. “A torcida tem o direito dela de opinar, da maneira que quiser. Mas seria bom que ela observasse também o trabalho que está sendo feito e desde que cheguei aqui como está a situação”, destacou.

Análise do jogo

Waldemar Lemos lamentou os erros de finalização e de marcação no time atleticano, em especial no primeiro tempo, quando os visitantes chegaram a abrir 2 a 0 no placar. “O Avaí teve seus méritos, evidentemente, com duas bolas no primeiro tempo fez seus gols e nós não tivemos a oportunidade”, resumiu.

O técnico voltou a reclamar da arbitragem nos dois jogos passados, contra Coritiba e Santos. Disse que no Atletiba o Furacão teve dois pênaltis não marcados e, contra o Peixe, o árbitro “amarrou” o Atlético ao mostrar muitos cartões amarelos. Para Waldemar, a situação hoje seria diferente não fosse a interferência da arbitragem. Resignado, ele lamentou que o que fica são os resultados.

Sobre as mudanças no time titular, o técnico explicou as opções por Alberto e Galatto. “O Alberto está recuperado da contusão que tinha, era o lateral-direito que tínhamos no clube no momento e por isso que o coloquei”, afirmou. Sobre a mudança no gol, ele disse que “o critério que nós achamos que estava no momento de voltar o Galatto. Foi conversado com o treinador de goleiros, com o Vinicius, com o Galatto. Ele vem treinando muito bem, mas infelizmente tomou três gols”, concluiu o treinador. Logo em seguida, admitiu que o jovem Neto pode ter chances nas próximas partidas: “Tanto o Neto quanto qualquer outro jogador que esteja no grupo”.

Trabalho

O único momento em que alterou o tom de voz durante a coletiva foi no momento em que foi questionado por um repórter sobre seu estilo de comandar. Perguntado se não seria o caso de ser um pouco mais duro com os atletas, o técnico deu a entender que cobra dos jogadores longe da imprensa: “Na frente de vocês? Isso é problema nosso. Você pode ficar tranquilo, que o que eu tenho de falar para eles eu falo, com toda a tranquilidade”.

Para sair da crise, a receita do treinador atleticano é uma só: trabalho. “Temos trabalhado, vamos continuar trabalhando e se não estiver agradando vai ser tomada alguma decisão. Mas fique tranquilo que o trabalho acontece. O trabalho tem qualidade, tem quantidade. Temos de continuar confiando nos jogadores, eles tentaram de todos os jeitos se superarem, mas infelizmente não deu”.



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