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Na semana passada, os jogadores do Atlético se reuniram e estabeleceram um pacto. No início, recusaram-se a revelar o teor. Depois, acabaram confirmando: eles se comprometeram a se dedicar ao máximo para obter pelo menos 11 vitórias até o final do Campeonato Brasileiro. Na conta dos atletas, isso daria ao menos 45 pontos ao Furacão e garantiria a permanência do clube na Série A.

Aos poucos, a meta começa a ser cumprida. O lateral-direita Nei já está fazendo a contagem regressiva, a exemplo do ex-técnico da Seleção Brasileira Mario Jorge Lobo Zagallo. “A gente traçou uma meta antes do jogo do Fluminense de ganhar 11 partidas. Ganhamos duas; faltam nove”, afirmou.

Nei foi um dos mais elogiados pela crônica na partida desta quarta-feira. Jogando com muita raça, ele atuou na zaga e na lateral-direita, marcou Kléber e até se envolveu em um lance curioso: uma dividida com o goleiro Fábio no meio-campo. “Estou jogando improvisado, graças a Deus tenho essa versatilidade. Na hora que a gente perdeu um jogador, a gente se fechou e disse que ia jogar pelo Bruno. No segundo tempo, eu voltei para a minha, na lateral e aí eu conheço”, comentou. “Pra mim não tem bola perdida, tanto é que eu quase desmaei com o Fábio ali”, completou.

União

Nei disse que o clima mudou no Atlético. “União. Essa palavra explica tudo”, resumiu. Para ele, o fato de o time ter levado muitos gols nos inícios de jogos acabou prejudicando em demasia. “É complicado dizer o que estava errado. Teve umas cinco, seis partidas que a gente tomou gols antes dos dez minutos. Para correr atrás é muito difícil. A gente conseguiu acertar isso, segurar os 20 minutos e aí tocar a bola. Graças a Deus estão saindo os gols”, disse o jogador.

O lateral ainda comparou os estilos de Waldemar Lemos e Antonio Lopes, elogiando os dois. “Não tenho o que reclamar do Waldemar. Ele é excelente. Ele trouxe uma opinião que não havia há muito tempo. E agora é a cara do Delegado. Ou você corre ou você corre, não tem jeito”, disse, em meio a risadas.