Diante da manifestação dos consumidores, digo, torcedores do Furacão, ficou clara a falta de confiança existente quanto à atual direção do CAP.
Da mesma forma que ficou evidentíssimo que nosso lamentável presidente não tem a menor ideia do que fazer com o gigante que é nosso clube hoje.
Fez o mais fácil. Simplesmente aumentou o ‘imposto’, como fazem os governantes incompetentes e corruptos. Além disso, faz questão de alardear aos quatro ventos que a situação é crítica, ou seja, na base da intimidação covarde.
Pergunte a qualquer atleticano do que ele seria capaz de fazer por um Atlético grande. Aposto que a resposta seria muito além de setenta reais mensais.
Pegue o custo do clube, divida pelo número de sócios e coloque em campo um time que dê orgulho: essa é a fórmula básica dos grandes clubes da Europa.
O problema é que o atleticano não confia nesse traíra em forma de pamonha que é o nosso lamentável presidente.
Já disse e repito: o futebol brasileiro caminha para um colapso por não ter mais condições de manter seu alto custo.
Veja os melecas-verdes, estão reféns do empresário do Marcelinho Paraíba, pois sabem que, sem ele, o buraco negro da segundona os sugará impiedosamente.
Já o torcedor se investiu em consumidor e exige retorno de seu investimento.
Não basta mais o divertimento e a paixão, há que satisfazer seu ego.
Gostaria de saber quantos sócios-Furacão não tem plano de saúde.
Quarta-feira, o Atlético fez uma boa partida. Quem destoou foram Wesley, Valencia, Rafael Miranda e Alex Mineiro.
Com vinte minutos de jogo já era possível ver isso.
Bastaria passar Wesley para o meio e entrar com Raul, Wallyson e Pimba, com os demais dando um passinho para trás e a zaga mais avançada.
O fato é que, até hoje, o Delegado contou muito com sorte. Contra o Náutico ele foi um desastre e passamos o vexame de perder para o medíocre-mercenário-obeso-mórbido.
O sonho do G4 se foi. Agora temos que acordar do pesadelo da R4.
Para tanto, chega de inventar, Delegado. Põe o time no ataque que a torcida faz o gol.