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16 out 2009 - 11h52

Homenagens

“Indo na esteira” a la Valmir Gosma, venho até aqui para dizer-lhes que também fiz uma homenagem, singela mas foi, indiretamente à agremiação alviverde.

Neste feriadão, peguei emprestada uma Rudolf (de 1971) da coleção de meu vizinho germano-polonês…naquela segunda à tarde fui ao banheiro.

Na página 70, tinha uma baita alemoazinha, loiríssima (óbvio) de olhos azuis, toda branquinha com extremidades cor-de-rosa, uma thuthuquinha a moça. Vestia um par de meias verdes, um gorro preto tipo balaclava e usava no início (depois tirou) uma calcinha cinza (coisa de alemão). Seu dourado monte de Vênus fora depilado em forma de pinico. Estava a gostosa toda sapeca num ensaio fotografado no tombado Auschwitz, perto de Cracóvia, no sul da Polônia (por isso meu amigo coleciona Rudolfs, questão de raízes).

Numa das fotos ela empunhava na mão esquerda um consolo, branco. A direita, estava onde sua imaginação for capaz de alcançar. Ela lá dentro, num dos alojamentos da SS, no box sob a água do chuveiro, tão molhadinha de dar sede. No chão ao lado da patente, uma bomba caseira, perdão: uma mina desativada. Sentado no bidê um velhinho, pelado a contemplá-la, segurando tremulamente um caneco de chope com cara de quente, sem espuma, aguado…

Acreditem ou não, ela chamava-se (nome artístico, provavelmente) Gutha Von Belfort. Só que ela punha literalmente no chinelo a homônima atual garota propaganda daquele “glorioso” escrete cOritibano, daquela fumaceira, daquele aniversário de cunhado, “quanto riso óh, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão”…ainda fizeram uma corrida, que saía do nada e chegava em lugar nenhum. Ah, teve selo comemorativo. Gutha já tinha perdido o seu faz tempo, nem deu bola quando aconteceu.

Terminada a homenagem, comecei a sentir um cheiro estranho no meu ‘klosett’ (WC). Pensei em Selton Mello e o cheiro do ralo, mas não era. Pensei no meu almoço daquele feriado mas já tinha ido fazia tempo. O cheiro vinha da revista. Xinguei meu vizinho em pensamento.

Uma revista da década de 70, quando ela fazia sucesso. Hoje, só na memória dos historiadores, dos saudosistas, dos imponderáveis e coitados coelhos e, como não poderia deixar de ser, da mídia esportiva paranaense. Dos que veneravam o Chinês, mesmo lhe dando rasteiras. Dos que construíram…construíram um Museu. Hoje, a chinezada tomou conta das pastelarias no centro de Curitiba. Aquele Chinês já está no céu, sentado ao lado de uma cadeira vermelha vazia. Mais nada.

-“Ahhh, Gutha, vê se não me Stressa!” – pronto, parabéns. Tomei um banho, fechei a revista e a joguei de volta por cima do muro. A patroa perguntou por que razão banho naquela hora. Respondi que por um momento me senti um pouco sujo, mesmo SEM TER NADA.

Renovado, fui colocar a Gazeta de domingo no lixo. Estão jogando este falacioso periódico todo domingo aqui em casa, mesmo sem que eu tenha feito qualquer assinatura. Estou feliz. Feliz porque o Atlético e nós Atleticanos, TEMOS MUITA COISA BOA, principalmente nossa virtude. Todos eles, torcida e a imprensa verde-marrom, estão tristes. Acabou a contagem regressiva. E nada aconteceu. Nada além de um aniversário de cunhado. Com chope quente, sem espuma, aguado. Este, o consolo branco da turma verde. Entenderam??? Não?

-“Porra, meu! O véinho sentado…tomando chope aguado…porque não consegue fazer mais espuma…a moça com o CONSOLO…porque o vovô…nem nas coxa… tá ligado? Quem já era, precisa de algum tipo de CONSOLO, entendeu agora???”

Cada qual com a homenagem que acha que deve. Mas, sinceramente…quem estampa naquele jornaleco lazarento, sem vergonha e encomendado, página inteira com “parabéns…”, não tem gabarito tampouco legitimidade para nos representar. Que fale em seu próprio nome ou de sua família, mas não envolva a Instituição CAP e nós Atleticanos por tabela.

-“Ei, Mallu: vai tomar no **!” – extensivo aos que aqui apareceram a declarar-lhes votos de louvor, simpatizantes do mundo animal, solidários com os pangarés cuja ÍNDOLE & CARÁTER gionédicos nunca abandonarão sua história, posto que isto, isto é a verdadeira ideologia deles, ou seja, é isto o que chamam de “ETERNAMENTE” presente.

ps: só falta Deus me castigar por esta coluna e permitir que eles montem tipo Lego o novo Pinicouto aqui no Pinheirão, duas quadras da minha casa…porque lá, lá no “Alto”, vai ser outra coisa. Beto Richa contratou uns arquitetos da Pensilvânia para projetarem uma ponte. Uma ponte sobre a praça Portugal ligando os dois cemitérios…

Arremate: logo no primeiro dia dos próximos 100 anos, a reflexão sobre o “Tremendão”, o glorioso gigante fadado à implosão…

[…Eu bem queria
Continuar ali
Mas o destino
Quis me contrariar
E o olhar
De minha mãe na porta
Eu deixei chorando
A me abençoar…] – trecho da música “No dia em que eu saí de casa”, de Zezé di Camargo & Luciano

– O fato de uma “obra” ser de ficção, não impede que ela tenha um ‘moral da estória’ não fictício, ou seja, neste caso verídico.



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