Basta
É inadiável a tomada de uma atitude. O fim das ‘organizadas’ não pode ser postergado. É caso de segurança pública e de preservação do esporte.
O primeiro passo poderia ser dado pelo ‘Clube dos Treze’, que congrega os times de maior apelo popular, para posterior irradiação a todos por via legislativa.
Há anos ditas organizações se arvoram como representantes das grandes comunidades de torcedores verdadeiros que se unem pelo amor ao seu clube de coração.
Os líderes destas facções, geralmente desqualificados e despreparados, agem como gigolôs da paixão de torcedores, buscando proveito próprio, sejam eles políticos ou da facção. Não vestem a camisa de seu time, mas da sua facção. Comercializam os seus produtos sem que o clube tenha qualquer participação pela exploração de sua marca. Recebem ingressos subsidiados em flagrante desrespeito ao verdadeiro torcedor que arca com seu ingresso.
Este viés econômico se assemelha ao tráfego de drogas. Enquanto não se combater com rigor o financiamento de sua ações elas continuarão a distribuir seus desatinos e insensatez.
O modelo está falido. Não se pode fazer distinções. O que ocorreu com nosso rival é o mesmo que ocorre com nosso Atlético, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Vasco, enfim, todos os clubes do Brasil.
Além de se arvorarem como únicos representantes da torcida de um clube, presumem estar acima do bem e do mal,podendo a todo o instante invadir treinamentos, interpelar dirigentes, bater em atletas, destruir patrimonios públicos e privados
Urge que se tomem medidas enérgicas para que os verdadeiros torcedores tenham assegurado o seu direito de ir aos estádios torcer pelos seus clubes, vestir com orgulho sua camisa com a certeza que votarão para suas casas. Numa democracia não se pode aceitar que as maiorias sejam ameaçadas por uma minoria despreparada que tem por ojetivo apenas expor seus recalques através da violência, descompostura e desrespeito com o próximo.