Paixão é assim, nos cega…nos tira do
chão…
O Atlético é paixão, quando joga nos
tira do espaço e nos leva a um lugar
onde ele é a única razão.
Nossa história de amor ao rubro –
negro começa nada mais, nada
menos que na…
FINAL DO BRASILEIRO DE 2001
Eu tinha de estar presente.
Talvez isto nunca mais acontecesse.
Era uma Sexta-feira 22 de Dezembro
do Ano da Graça de 2001.
Elaborei um discurso ‘libera marido’
para minha esposa e ela caiu.
Liguei para três amigos e no sábado a
tarde saímos de caminhonete em direção
a Santos, nossa primeira parada.
Ajeitei tudo camera
fotográfica, isopor, malas, santinhos
da sorte entre outros.
A viagem de ida e seus acontecimentos
deixo por conta da imaginação dos
leitores, coisas da antiga boêmia, com respeito e dentro dos limites da alegria. Fotografei o permitido!?!?
No domingo saímos em direção ao ‘Éden’
e eu ali registrando tudo, passo à
passo, foto à foto.
Após o SONHO REALIZADO voltamos e
ainda pegamos a chegada da equipe as
4hs da manhã do dia de natal.
Nunca a Avenida das Torres foi tão
linda VERMELHA E PRETA…VERMELHA E
PRETA. FOTOGRAFEI TUDO até a recepção
na Arena Campeã Brasileira.
Dia vinte e quatro não dormi, fomos ao
Stuart.
Papai Noel era de verdade.
Dia 26, os companheiros de batalha
ligaram e solicitaram o filme da
viagem.
Peguei a máquina e fui à loja de
fotografias.
NÃO TINHA FILME. NEM FOTO DO ‘PÉ’.
EU ME SENTI UMA BESTA.
SOU UMA BESTA.
O consolo vem da minha esposa Izabel
(Santa) e do meu filho Breno (herdeiro
da paixão)que sempre me dizem quando
me lembro do fato:
‘As melhores coisas são guardadas na
memória’.
Eles tem razão.
MAIS BEM QUE EU PODIA TER CHECADO A
PORCARIA DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA…