Mediocridade em sintonia
O Atlético tem hoje a casa em ordem, com finanças arrumadas, montes de sócios como sempre sonhou, infra-estrutura invejável, enfim… chegou onde qualquer time quer chegar.
Mas então esta realidade é esteril, não produz alegria, não lava mais a alma do torcedor, não eleva a camisa rubro-negra. O Atlético se tornou insosso, sem graça, incapaz. E o que a diretoria faz? Mantém o discurso certinho, de caixa em dia e babadinhos e promessas que não convencem mais. Para onde vamos? Vamos para onde nos levar a mediocridade, e isso nunca será bom.
Ficamos mais uma vez à mercê do esforço da torcida, de um empurrão na reta final, de um ou de meio milagre no segundo semestre, com o único objetivo de sobreviver. Por quê, se já sabíamos? Até quando poderemos? A torcida já está debandando, muitos sócios vão deixar de renovar, o retrocesso está apontando e o que foi feito para evitar? Não há mais vibração com a camisa rubro-negra, a sensação de vazio contagia a massa atleticana, onde isso vai parar?
Sabemos que é difícil contratar, mas há quem contrate enquanto vivemos uma inércia assustadora. Um time como o Atlético não pode deixar de contratar permanentemente! Mas não… a mediocridade dirigente entendeu que a mediocridade da equipe é boa base. Houve sintonia. E seguimos caminhando, mais uma vez sem perspectivas, senão a da luta inglória contra o rebaixamento. Chega, né?