Troféu ‘Casemiro Mior’ para o ‘Mourinho das Araucárias’

Tomo a liberdade de propor aos amigos leitores e aos que gostam de dar seus pitacos neste democrático fórum de discussões que nos unamos e façamos uma vaquinha para comprar um belo e dourado troféu afim de presentear nosso sábio, clarividente e glorioso comandante, o verdadeiro ‘Mourinho das Araucárias’ – Leandro Niehues.

No troféu gravaremos: TROFÉU CASEMIRO MIOR, nele estaremos homenageando também os diretores que teimam em confiar o futebol da nossa tão honrada e octogenária instituição a ‘profissionais’ como esse (Leandro Niehues, Edinho, Givanildo, Heriberto da Cunha, o próprio Casemiro …), homenagearemos também grande parte da míope, preguiçosa e acomodada imprensa esportiva curitibana que enxerga mil virtudes num cara que fez marcante e inesquecível campanha pelo grandioso e sublime, aliás já extinto, J. Malucelli em 2009.

Caramba, onde passaram suas infâncias, aqueles que comandam o futebol do CAP? Jogando bola que não foi. Parecem ser daqueles que ou subiam em árvores ou brincavam de amarelinha (com todo respeito às atleticanas). Deixaram as sagradas peladas de lado e desde cedo não aprenderam o precioso ofício do futebol. Futebol é igual truco, ou se aprende moleque, ou vai passar a vida levando facão …

Por falar em facão, outro troféu com esta denominação poderia chegar às mãos do sr. Ocimar Batista Bolicenho. Prá mim é indiferente se este foi presidente do Paraná Clube. Sendo bom funcionário, se tem boa conduta, bons contatos, se entende do metiê, se traz resultados ao clube, muito que bem. Mas acumular milhas em troca dos reforços que desde que aqui está trouxe, hum, não dá né. Exceção vale para Branquinho que é bom jogador, aliás o melhor entre todos do surpreendente time do Santo André. Ao clube do investimento e do superávit, se quisesse apostar em um treinador, que tivesse tentado com o Sérgio Soares então, e não com Niehues.

Falou-se em Madson, Washington, o tal do Maikon Leite azedou faz tempo.
O artilheiro do campeoanto brasileiro, ora jogando pelo Bugre, ofereceu-se para jogar no CAP, poderiam ter trazido Roger junto com o Wagner Diniz. Será que o todo-poderoso “Mourinho das Araucárias” também vetou?

Agora resgataram Walmor Zimmermann, espero que seu ânimo esteja mais renovado do que seus cabelos tão desastrosamente retocados de acaju. Espero que suas ações sejam inversamente proporcionais às suas escassas e tímidas palavras. Ainda é cedo para atribuir valor a esta “incorporação”. Sempre tive Walmor como um abnegado, daqueles que por ventura tiravam dinheiro do bolso para bancar de chuteiras a cigarros. Se é de um pouco de ‘amadorismo construtivo’ que precisamos nessa bolha de Iso 50.000, talvez seja o cara certo.

Aos dirigentes, que entendam que a torcida urge por competitividade. Não precisamos ganhar sempre, mas precisamos da intensidade, da eletricidade dos embates inesquecíveis que travamos outrora. Quero parar de acessar os sites que cobrem o clube e me deparar com notícias do tipo: Cap é Top of Mind outra vez, Atlético inaugura galeria dos presidentes, Netinho pronto para encarar o Brasileirão, ex-lateral Ivan visita o CT, Furacão fica em 21º. na Timemania …
Quero voltar a roer as unhas pelo meu Furacão, quero voltar a ligar o volume no último (e que não me torrem o saco), quero voltar sacudo pra casa quando fizemos ótima partida e por algum detalhe não colhemos os 3 pontos. Quero rir e vibrar quando não jogamos tão bem, mas tivemos força e camisa para ganhar de iguais como São Paulo, Grêmio, Inter e cia… Quero que meu piazinho não entenda, não compreenda, que apenas viva como eu sempre vivi e sempre espero reviver (mesmo machucado e atordoado pela descrença que há anos paira no ar), o exercício da felicidade e da paixão imaculada e incondicional de ser atleticano.