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1 jun 2010 - 23h57

No que transformamos o Atlético?

Viafara; Alessandro, Antonio Carlos, Danilo e Alex Sandro; Rodrigo Souto, Rodriguinho, Edno e Morais; Jorge Henrique e Rafael Moura.

O que esse time tem em comum além de uma passagem recente pelo CAP? O fato de todos os jogadores citados terem saído pela portas dos fundos ou pulando a janela lateral. O time acima escalado daria muito trabalho no Brasileirão e seria barbada contra o atual Atlético. O Atlético se tranformou no seu pior inimigo. Torcida e diretoria tem culpas semelhantes. Distorcemos a realidade e nos vestimos com a pior das carapuças: a da soberba. Vamos por partes:

1) Torcida: nos últimos anos nos tornamos uma fogueira que não se cansa de queimar jogador atrás de jogador. Viáfara, Alessandro, Danilo, Rodriguinho, Morais, Jorge Henrique, entre outros, sofreram na mão da impiedosa torcida do CAP. Não damos tempo a ninguém. Todos que chegam tem que resolver imediatamente. E ai do jogador que não resolver. De pronto é acusado de ‘cachaceiro’ e rotulado de mal elemento. Fez algumas partidas abaixo da média? Pau neles. Estamos parecidos com a torcida do Coxa no meio dos anos a 15 anos atrás. Basta um pouco de boa vontade para perceber que poucos abnegados continuam incentivando. Lembro quando me apaixonei pelo Atlético. Segunda divisão de 1994, Atlético X Juventude na penúltima fase daquele campeonato. O time era medíocre, o estádio era apertado e sem estrutura mas nós estávamos ali, gritando sem parar. Resultado: 2 x 2 e a eliminação. Ma s a paixão só aumentava. É hora de refletir sobre algumas atitudes de nossa gente.

2) Diretoria: com suas negociatas obscuras, tanto a atual quanto a anterior fizeram do CAP um balcão de negócios e defesas de interesses próprios em detrimento ao coletivo. Antonio Carlos, Alexsandro, Rodrigo Souto, Edno, Rafael Moura, entre outros tantos, saíram do CAP por: a) falta de um diretor de futebol descente que saiba fazer a ponte entre comissão técnica e elenco; b) contratos obscuros e suas cláusulas com dúbia interpretação; c) caça às bruxas quando o time vai mal.

Nossos comandantes possuem o dom da discórdia e do mal humor e com essas características não se gere nem uma casa, quem dirá um clube. Estamos perdendo mais um jovem promissor por isso: Wallyson. Escrevam o que estou dizendo, esse cara vai vingar em outro time e meter gol contra o CAP.



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