Quem não viu o jogo entre Atlético e Cruzeiro talvez pense que o Cruzeiro jogou melhor e que a desorganização retranqueira do primeiro semestre tenha continuado.

Mas não, o Atlético engoliu o Cruzeiro, especialmente no primeiro tempo, com ótimas ultrapassagens de Jean e Wagner Diniz, meio campo compacto e criativo.

O volume de jogo do Atlético foi imensamente superior ao do time azul, que ficou acuado, como uma Suíça contra a Espanha.

O Cruzeiro chegou duas vezes ao gol, em contra-ataques, e conseguiu definir o resultado. Fatalidade. O futebol é injusto.

Gostaria que o Carpegiani insistisse no esquema 4231, pois só não deu certo por nervosismo de alguns jogadores como Baier e Fransérgio e erros de arbitragem. É um esquema que leva o time ao ataque, dá mobilidade e vai dar certo.

Única crítica que faço ao trabalho do comandante atleticano na noite de quarta são nas substituições. Jean e Alex Mineiro jogaram muito no primeiro tempo e mereciam ter continuado em campo.

Paulo Baier, quando não está bem, tem que sair. Fransérgio tem que comer um pouco mais de feijão pra ser titular.

Branquinho e Alex Mineiro são titulares absolutos, não há o que discutir.

Gostei do zagueiro Eli Sabiá e do volante Vitor, que mostrou que também é capaz de armar jogadas.

Parabéns ao Carpegiani e aos jogadores, estamos no caminho certo.

Ignorem as vuvuzelas e bola pra frente.