O Poste e as suas escalações
É incrível como o Sr. ‘Prof Pardal’ Carpegiani se mantém durante a partida ao lado de campo. Imóvel. Igual a um poste.
Não chama, não dá ordens, não gesticula. Simplesmente não faz nada.
Chega a irritar quem percebe.
Além disso, escala muito mal. Não sei se vocês perceberam, mas a estatura média do nosso time é muito baixa.
No ataque o Bruno Mineiro tem 1,76 m e o Maikon Leite tem 1,67m. Não adianta ficar cruzando a bola na área com jogadores dessa estatura. Se for cruzar, tem que ter um atacante de referência (Nieto com 1,90m ou Thiago Santos com 1,81m). Isso prova como a escalação ou o padrão de jogo montado pelo Prof. Pardal está errada. Não adianta chegar na linha de fundo e cruzar na área para dois ‘pequenos’ atacantes. Tanto o Bruno Mineiro como o Maikon Leite não são jogadores de ficar dividindo cabeçada com zagueiro adversários. Eles são jogadores para cruzar a bola na linha de fundo ou pegar o rebote do cruzamento.
Segundo, na marcação temos (no jogo de ontem) o Deivid, que tem 1,74m, sendo que a jogada mais praticada pelo time gaúcho é a bola alçada na área. Como tinhamos o Chico, que tem 1,86 de altura, não sentíamos tanto assim nas bolas aéreas. Só que no jogo de ontem, contra um adversário que usa muito o jogo aéreo, deveríamos ter entrado com o Vitor, que tem 1,81m de altura. Seria muito útil na hora dos escanteios, tanto a nosso favor como contra. Percebi isso quando o Paulo Baier foi bater os escanteios ontem. Ele ficava esperando o Rodolfo e o Manoel subirem da zaga para tentar o cabeceio, sendo que não tinha mais ninguém para cabecear, pois o time é ‘muito pequeno’. Como o Vitor não foi escalado desde o começo da partida, não tinhamos mais uma opção de bola aérea. Mais uma falha na hora de montar o time e observar o adversário do Prof. Pardal.
Eu ainda tenho uma outra dúvida. Por que o Prof. Pardal não dá uma chance pro Ivan Gonzalez? Nós estamos precisando de um meia de criação e quando o Paulo Baier não está bem, poderíamos testar, ao menos uma vez, o paraguaio.
Enfim, dos males o menor. Não perdemos a partida ontem, porém, como jogávamos em casa, deveríamos ter vencido.
Quarta tem o Ceará e obrigatoriamente temos que vencer. É um time, teoricamente, sem força quando joga fora de casa.