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15 set 2010 - 11h54

Faltou respeito, moral e consideração.

Domingo, dia 12/09/2010 é uma data que eu, Elirian Dalazuana jamais irei esquecer. Se a exatos 7 anos as duas torres gêmeas vieram a baixo, neste domingo a moral deste grupo de jogadores, comissão técnica e diretoria também veio ao chão. Desde 1983 eu sou atleticano, e depois de 27 anos eu vejo o meu Atlético entrar em campo para perder, todos os profissionais envolvidos jogaram no lixo a letra do nosso hino, tradição, sangue forte, raça, temer a própria morte, tudo isso eu deixei de ver no domingo, que horror, quanta falta de profissionalismo, um vexame, uma vergonha.

É lindo de ver um time perder jogando bola, perder em detalhes ou em virtude do seu adversário ser superior dentro de campo, mas o que a torcida viu domingo foi dois times ruim, o adversário fede e o Atlético entrou em campo pensando que estava jogando um amistoso contra cegos, mongolóides ou aleijados.

Para não geralizar as coisas, pouparei o nosso lateral-esquerda Paulinho e o goleiro Neto, o restante do grupo todos tiveram parcelas de culpa na derrota de domingo.

Sabemos dos valores de alguns jogadores, não quero que os torcedores pensem que eu estou dizendo que os caras são pernas-de-pau, pelo contrário, fiquei indignado em saber que nós eramos capazes de ir até Campinas e golear o time dos caras, mas vejamos a performance de cada jogador no jogo de domingo, com direito a performance técnica e até do seu Malucelli:

Neto: Não foi exigido, sem problemas, fez o que pôde;

Leandro: Além de ruim, gosta de inventar, o jogo já estava uma beleza e o cara ainda faz firulas dentro da área, tentando tocar de calcanhar, irresponsável;

Manoel: Quando era para arrepiar a bola ele não arrepiou, resultado, gol dos caras;

Rhodolfo: Anda muito preocupado com o seu novo corte de cabelo, estilo emo, não tem voz ativa na zaga, joga mudo baseado em chutões para frente;

Chico: Desarmou bastante no jogo, mas quando estava com a bola nos pés, tinha medo de passar do meio de campo, um horror;

Paulinho: O craque do jogo, não perdeu nenhuma dividida, temtou municiar o ataque, sem sucessos em virtude do grande sono dos nossos meias de criação e de nossos atacantes;

Olberdam: Metidão, só toca de trivela, cheio de querer, sem objetividade alguma, a sua técnica não vale para nada;

Branquinho: Deu um branco no cara, parecia que o cara estava impedido de jogar bola, jogou livre, com espaços para criar, mas não fez nada, inútil em campo, e olha que ele é craque, o que houve na real? Até agora não sabemos;

Bruno Mineiro: Esse esta devendo faz tempo para a torcida, apavorado, não pode ver uma bola na frente que logo acaba dando chutões para todas as direções, menos para o gol. Relaxado, parece que o cara esta cagando para o Atlético, outro irresponsável, idiota;

Netinho: Pouparei de críticas, afinal este nem jogador de futebol é, não sei o que ele ainda anda fazendo no Atlético, mas tudo bem, foi escalado, tem que entrar em campo, sempre cansado, mas tudo bem; depois de inúmeras críticas a ele, hoje eu tenho apenas dó deste cidadão;

Thiago Santos: Dias atrás disseram que ele fez quatro gols contra o Operário, só esqueceram de avisar a torcida que este jogo foi no video game, ou a defesa do Operário não existe, como dizia o padre Quevedo, noh equisiste!

Professor Pardal: Não sei porque ele poupou tantos jogadores em um jogo que era para vencer sem esforços, uma vitória magra já bastava. Agora somos obrigados a vencer dentro de casa o xará mineiro, osso duro. Este era o jogo para poupar alguém, pois aqui no Caldeirão os jogadores não iriam entrar sonolentos em campo, com certeza, agora é ganhar ou ganhar, chega de perder pontos em casa. Admito que assistindo o jogo de domingo acabei passando mal, o estômago embrulhou, má digestão, comecei a espumar pela boca de raiva, totalmente o oposto do nosso técnico que aceitou na boa a derrota, não esboçou nenhuma reação, no mínimo era do cara ficar indignado com o rendimento do time dentro de campo. Que coisa estranha, o que aconteceu será? Será que os jogadores querem derrubar o técnico? ou o técnico quer derrubar o Atlético? Até agora eu não entendi nada, por mim, o Carpegiani já estaria bem longe do Atlético, o Pardal voltou, insistir com Leandro na lateral e Netinho no meio é brincadeira, e de muito mal gosto diga-se de passagem;

Malucelli: Domingo após o jogo, ainda tive peito de assistir os programas esportivos da tv, para variar o presidente estava dando entrevista sobre a Arena e a Copa do Mundo. Quando foi perguntado por um jornalista sobre a derrota de minutos atrás, a cara não respondeu nada, pelo contrário, ficou contente em saber que o Atlético estava na oitava posição do campeonato, f.d.p. Acho que ele nem assistiu o jogo na televisão, aliás ele sendo presidente, era dele estar junto da torcida guerreira que foi até Campinas para apoiar aqueles sem moral dentro de campo. Fiquei abismado com a situação, até agora estou indignado, que falta de consideração com a torcida em geral, perderam o moral, copiaram a mesma tática do Rubinho e do Massa da Fórmula 1, perder, que absurdo, e o nosso hino, jogaram no lixo nossa história, a atitude de domingo deveria de sofrer alguma punição, mas depois de ver a declaração do presidente, percebi que não haverá punição, a derrota foi normal, acontece, jogamos fora de casa.

Pasmem, eu nunca irei esquecer este jogo e daqui em diante sempre estarei com um pé para atrás com este time, com este técnico e principalmente com esta diretoria frouxa.



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