Não tem jogo fácil
Para quem assistiu o jogo contra o Galo Mineiro, e ontem contra o xará goiano, percebeu que para o Rubro-Negro não tem jogo fácil.
Tal qual contra o Galo, ontem contra o time de Goiás o Furacão começou agredindo, sufocando o adversário, e abrindo o placar nos primeiros minutos.
Um time aplicado, dando pinta de uma goleada.
E para variar acomodou-se em campo com o 2×0, e achou que já tinha liquidado a fatura.
E para o segundo tempo o técnico do Goianense, que não é bobo nem nada fez as alterações que tinha que fazer e partir para cima do Furacão, que recuou em demasia.
Do gol que levamos não precisa nem comentar, em cima de quem que ocorreu o lançamento, ou precisa seu ‘Leandro’ que ficou dormindo de touca, marcando a bola ao invés do atacante do Dragão.
E o sufoco só não foi maior, por que o Anaílson que foi a última substituição levada a cabo pelo René Simões, e que deu qualidade ao meio de campo do time goiano e engoliu o do Furacão, acabou se lesinando gravemente e teve que sair.
E mesmo assim com dez contra onze o Dragão deu muito trabalho para o Furacão até o apito final do Simon.
Gostei da entrada do menino Héracles e também do Granja, que conseguiram dar um pouco mais de qualidade na marcação e aliviar um pouco o sufoco que o time de Goiás, estava nos dando.
Como já citei anteriormente, os jogos contra esses times, tais como Atlético Goianense, Avaí, Ceará, Grêmio Prudente, Goiás e Vitória (18 pontos), ainda são jogos de seis pontos, tendo em vista os altos e baixos do Furacão dentro de campo.
Então é obrigação neste segundo turno vencer esses compromissos, para que no final do campenonato não tenhamos que ficar matando cachorro a grito, para não voltarmos à ‘bacia das almas’, ou contarmos com esses 18 pontos, para nos ajudar a brigarmos por uma vaga para a Sul-Americana, ou para a Libertadores da América.
Aos poucos o Carpegiani vai dando uma cara ao Furacão, que para a crônica esportiva Rio-São Paulo, já dava o Furacão como um dos rebaixados desse ano. E esses tipos de comentários é o que menos devemos nos preocupar.
A nossa preocupação maior é recuperarmos em primeiro lugar, a nossa hegemonia dentro da Arena, não perdermos mais jogos dentro de casa, e em segundo lugar, deixarmos de ser saco pancadas fora de casa, procurando sempre trazer no mínimo um pontinho na bagagem.
Deixem essa mídia de lado, temos que mostrar em campo que o Furacão está voltando a ser temido. E que está procurando novamente ficar entre os grandes do futebol brasileiro, queiram eles ou não.
E na próxima quarta-feira poderemos demonstar isso enfrentando o Colorado gaúcho, que vem fazendo uma boa campanha nesse brasileiro e que se ganhar hoje do Vasco, entra novamente no G-4.