Sonia Nassar completaria hoje 59 anos
Pioneira. Desbravadora. Única. Muitos são os adjetivos que poderiam demonstrar um pouco quem foi Sonia Regina Nassar, a “Turquinha”, uma das pioneiras do jornalismo esportivo paranaense.
O ambiente ainda hoje essencialmente masculino e até mesmo machista do futebol viu a atrevida e ousada atleticana percorrendo com desenvoltura campos, salas de imprensa (na época muito raras) e até mesmo vestiários.
Competente jornalista e assumidamente atleticana, Soninha sempre foi muito respeitada por sua postura profissional, ética e por nunca ter escondido sua paixão pelo Furacão, sem que isso afetasse a credibilidade de sua informação. Faleceu em 2001, pouco antes de ver o seu Atlético do coração campeão brasileiro.
Seu trabalho e sua conduta foram homenageadas pelo Atlético com a denominação da sala de imprensa do CT do Caju de “Sala de imprensa Sonia Nassar”.
Um pouco mais de Soninha nas palavras do amigo e jornalista Zé Beto, que conviveu com ela nas redações de jornais durante anos:
Desfilava pelos vestiários, salas de diretoria, departamento médico e gramados de salto alto, bolsa, vestidos de grife, sempre maquiada, enfim, tão elegante quando sua postura profissional e o texto que abrilhantou as páginas da sua querida Tribuna do Paraná e do jornal O Estado de São Paulo.
Fez rádio e televisão com o mesmo carisma.
Mas, acima disso, era ser humano sensível, companheira para a ajuda, para o consolo, para a festa, para o choro. Os deuses escolhem as almas puras e que brilham e lhes apresentam as provações na vida. Sonia Regina Nassar, ao contrário de uns poucos privilegiados, não segurou o tranco mesmo porquê era a fragilidade em pessoa.
“O Atlético é um estado de espírito! Se ele vai bem, todos nós vamos bem. Se vai mal, sai da frente!”
Sônia Nassar