Atlético peca na individualidade
O Atlético não jogou bem e ficou só em um empate por 0 a 0 contra o Vasco, na Arena da Baixada, na estreia do treinador Sérgio Soares. Com o tropeço, o Furacão viu a distância pra o G3 aumentar e outras equipes se aproximarem na briga pela vaga na Libertadores da América.
Sem três das quatro peças ofensivas que atuaram nas últimas partidas – Guerrón, Bruno Mineiro e Branquinho – o Atlético demorou para se organizar em campo. Durante toda a primeira etapa, Paulo Baier jogou próximo de Federico Nieto, com Maikon Leite e Ivan González atacando pelas pontas. Sem inspiração, o Furacão teve apenas uma chance na primeira etapa, mas a cabeçada de Nieto passou à direita do gol de Fernando.
O segundo tempo começou com um Atlético mais ofensivo mas nem por isso eficiente. Na base do abafa, o Rubro-Negro pressionou mas esbarrava nas más jornadas de seu quarteto ofensivo. Sem apoio pelas laterais, o Furacão só conseguia criar oportunidades nas bolas alçadas na área.
Com a qualidade faltando no ataque, coube ao zagueiro Rhodolfo tentar o gol na frente. E as duas melhores chances saíram do pé do defensor: na primeira, ele saiu tabelando da defesa e chutou no canto, mas Fernando Prass defendeu; na segunda, já aos 48 do segundo tempo, o cruzamento feito pelo lado esquerdo encontrou Nieto que, livre, próximo da marca do pênalti, cabeceou para fora.
O Atlético volta a campo no sábado, na Vila Belmiro, contra o Santos.
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