Ontem, num jogo que, eu creio e espero muito, possamos chamar de atípico, com técnico novo chegando no dia anterior e já comandando a equipe, ele não tinha outra alternativa que não fosse ouvir os profissionais em atuação no CT, ou seja: Riva de Carli e o “famigerado” Nihues.

Acho que isso já explica o banco de reservas “pobre” relacionado para o jogo, além das substituições inócuas realizadas. Sim, pois como qualquer um sabe, ter quatro atacantes ao final do jogo não significa que o time estará mais ofensivo e conseguirá a vitória. Ter o Maikon Leite jogando aberto pela direita, o que não é e não será sua praia pelo menos enquanto não tiver treinado muito esse posicionamento; ter o Ivan voltando o tempo todo para marcar, se desgastando extremamente e toda hora tendo que puxar contra ataques nas bolas “mal” lançadas de longa distância pela defesa e pelo Bayer; ter o criticado Nieto, tendo que voltar para receber alguma bola, o que já deu para ver que também não é a dele, pois imagino que o seu posicionamento seja dentro da área, entre os zagueiros, recebendo, no mínimo cinco lançamentos por jogo, da linha de fundo para o cabeceio e não da intermediária, de costas para o gol, como aconteceu ontem; ver resgatados jogadores que – em que pese a necessidade de reposições nesse árduo campeonato em que todas as equipes estão sentindo o grande desgaste físico – já me pareciam descartados, tais como (argh!!!) Marcelo e Thiago Santos; ver, enfim, alguns marcando o time adversário com o olho e muitos se escondendo para receber um simples lateral, fica evidenciado que não poderíamos ter melhor sorte, mesmo contra o fraquíssimo Vasco de ontem.

Dito isso, espero que o Sergio Soares tenha, por si, a capacidade de descobrir logo as deficiências e potencialidades individuais, pois se ficarmos dependendo da indicação de outros que povoam o CT, estaremos fadados ao insucesso e teremos que engolir algumas figurinhas que já demonstraram muitas vezes que não tem como jogar nesse time. Sim, pois ontem já pudemos observar, salvo o setor de defesa, uma grande distorção na forma como o time vinha jogando e se posicionando bem na tabela. Por outro lado, mesmo sem jogar a toalha ainda, acho que, como dizem alguns, já estamos no lucro neste campeonato.