Acabei de assistir ao confronte entre Santos e Atlético e me parece que o limite de nossa equipe foi atingido.

Obviamente, nós gostaríamos de ver o Rubro-Negro incomodando os líderes do campeonato e brigando por mais essa taça ou, pelo menos, a uma vaga na Libertadores da América, mas parece que que o ápice dessa equipe foi atingido e já entrou na curva descendente.

Até há uma boa defesa, sólida e firme, embora falhe em alguns poucos lances.

Porém, nada que fosse comprometedor se houvesse um verdadeiro setor de ataque. Nosso ataque, desculpem-me o clichê, é um ‘ataque de risos’ (para os adversários) ou um ‘ataque de nervos’ (para os rubro-negros).

O argentino Nieto até se esforça, mas não ensinaram ele a chutar uma bola. Tanto é que o cidadão tenta cabecear bolas há dois palmos do chão, como fez hoje no primeiro tempo do jogo, fora isso é muito suor e nada de futebol (inclusive me parece que o Nieto está precisando mesmo, pois está parecendo um pouco acima do peso).

O outro centro-avante do elenco, o jovem Thiago Santos, foi enganado. Não consigo imaginar outra coisa. Alguém lhe disse que ele sabia jogar futebol e ele acreditou. Gostaria apenas de saber quem é que banca sua participação nos jogos, pois, não é possível que mais alguém, além do próprio Thiago, entenda que ele joga futebol. Talvez ele jogue muito bem outro jogo, mais futebol não é a dele. Até corre, se movimenta, é esforçado, mas, quando a bola chega a seus pés ou quando precisa finalizar, é um ‘Deus-que-nos-acuda’. Em um determinado momento, ao final da partida com o Santos, ele invadiu a área pela direita, ficou de frente para o gol, armou o petardo e….chutou para a lateral. É isso mesmo caro leitor, para a lateral. Estando de frente para o gol. Não há paciência que suporte a tanta falta de qualidade.

Pelo menos, nesse ano, não precisaremos torcer até a última rodada para saber se permaneceremos na primeira divisão. Ou não?