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24 out 2010 - 11h38

Sonho meu!

Dia desses tive um sonho.

Sonhei que o BRUNO havia se apropriado da mesma aura espiritual que fica rondando a Arena n’algum canto e que se apossou do outro mineiro, o ALEX, há nove anos, quando fez os gols mais decisivos da história atleticana e da sua própria, destroçando, com elegância e sem piedade as defesas adversárias, uma, duas, três… oito vezes. Nesse sonho o BRUNO fazia todos os gols que se encontravam “entalados” nas suas pernas e pés por um longo período, como que aguardando o momento mais adequado e necessário para provocar uma imensa explosão de alegria na torcida fiel e esperançosa.

Sonhei que o GUERRÓN havia voltado a ser possuído pelo sopro sobrenatural que se apossou dele nas finais daquela Libertadores e com muito ímpeto e vigor voltou a fazer gols decisivos mesmo tendo que arrastar atrás de si, área adentro, um ou mais zagueiros adversários agarrados à sua camisa. Então, com a galera comemorando freneticamente, ele olhava para o camarote dos críticos e pensava: “viram como o investimento em mim valeu a pena?”

Sonhei com o RHODOLFO subindo ao ataque após uma bola roubada e desferindo chute indefensável da entrada da meia lua, no ângulo, fora do alcance do pobre goleiro e até dos olhos de algum torcedor menos atento – “onde essa bola entrou?? – nossa, esse zagueiro é mesmo de seleção!!!!”

Nesse sonho me parecia que oito jogos se passavam, mas as cenas se repetiam com intensidade. Ora com BRUNO, ora com GUERRÓN, ora com RHODOLFO. Mas vi ainda mais. Vi duas ou três bolas de escanteios cobrados por BAIER entrarem sem tocar em ninguém – “gol olímpico de novo?” perguntou o torcedor desatento. E vários cruzamentos perfeitos do PAULINHO, que toda hora insistia em subir ao ataque, mas voltava depressa, a tempo de fechar a defesa – “que fôlego desse cara!!”.

E contra os bambis, vi a melhor das cenas: o Carpegiani afirmando para as TVs – após a vitória retumbante do Furacão contra o execrável São Paulo – que eles haviam perdido a vaga na Libertadores para uma grande equipe, que casualmente havia sido formada por ele (pasmem vocês a arrogância desse homem).

Interessante que não sonhei com o BRANQUINHO, ÉLDER, NETO, CHICO, MANOEL, CLAITON, IVAN, DEIVID e VITOR. Acho que é porque eles vão continuar jogando o que já jogam, alguns cumprindo sua função tática com dedicação e outros nos dando grandes esperanças nas horas difíceis.

Mas, será só um sonho? Ou um presságio? Alguém, em 2001, acreditava há seis ou sete jogos da final?



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