Com Seneme, Atlético tem 43% de aproveitamento

Protagonista do jogo entre Atlético e Fluminense, quando deixou de marcar pênalti em cima de Guerrón e marcou outro duvidoso para os cariocas, o árbitro paulista Wilson Luiz Seneme tem um histórico de arbitragens polêmicas contra o Furacão.

Desde 2003, Seneme apitou 17 jogos do Furacão. Foram seis vitórias, quatro empates e sete derrotas, chegando a um aproveitamento de apenas 43,14% dos pontos disputados.

O árbitro prejudicou o Atlético em pelo menos outras setes oportunidades. Confira abaixo os jogos em que o Furacão reclamou da arbitragem de Wilson Luiz Seneme:

Atlético 1 x 0 Tuna Luso (Copa do Brasil – 2003) – Com a vitória, o Furacão se classificou para a etapa seguinte. Seneme não apitou dois pênaltis para o Furacão no primeiro tempo da partida.

Atlético-MG 1 x 2 Atlético (Campeonato Brasileiro – 2003) – O árbitro marcou pênalti inexistente de Luciano Santos em Tucho, não convertido por Diogo.

Flamengo 1 x 1 Atlético (Campeonato Brasileiro – 2005) – Mais uma marcação de pênalti inexistente, dessa vez de Danilo sobre Vinícius.

Atlético 0 x 1 Fluminense (Copa do Brasil – 2007) – Com o empate por 1 a 1 na primeira partida no Rio de Janeiro, ao Furacão bastava não sofrer gols para sair com a classificação. No segundo tempo da partida, ainda sem gols, Seneme deixou de marcar pênalti claro de Thiago Silva sobre Ferreira. Além disso expulsou o goleiro Guilherme ainda na 1ª etapa em lance de cartão amarelo.

Botafogo 3 x 2 Atlético (Copa Sul-Americana – 2009) – Um empate com gols decretaria a classificação rubro-negra. Seneme marcou pênalti inexistente de Bruno Costa. Na época, jornalistas da ESPN disseram que a o pênalti marcado foi “vergonhoso”.

Atlético 0 x 2 Cruzeiro (Campeonato Brasileiro – 2010) – Na primeira etapa, após cobrança de falta de Paulo Baier, a bola toca no braço do jogador cruzeirense dentro da área. Seneme nada marcou. Também no primeiro tempo, árbitro marcou impedimento inexistente de Bruno Mineiro, que abriria o placar.

Atlético 2 x 2 Fluminense (Campeonato Brasileiro – 2010) – Além de não ter critério e apitar somente para os cariocas durante toda a partida, quando o Furacão vencia por 1 a 0, Seneme não marcou pênalti de Diguinho em cima de Guerrón. E aos 43 minutos da segunda etapa, o árbitro não teve dúvidas em marcar pênalti duvidoso de Gonzalez em cima de Tartá. O pênalti foi convertido por Conca e selou e empate entre as equipes.

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