Ainda sou muito jovem comparado a outros fanáticos que aqui escrevem. Não fui um daqueles torcedores que ia ao estádio quando pequeno, pois fui criado em outro país.

Mesmo assim, por influência do meu pai, Fernando (fanático pelo Atlético), cresci vestido com uma camiseta do Furacão, ouvindo os jogos pelo rádio, e quando possível assistindo-os.

Me lembro de 2001, o ano inesquecível. Me lembro como vibrei junto com meu pai pelo título inédito.

Lembro de 2004, da campanha extraordinária, com a contribuição histórica do Coração Valente, quando acordei e a primeira notícia que recebi (dada por meu pai) foi: ‘Não deu. O Santos é campeão.’

Lembro de 2005, sentindo-me indignado quando nos foi retirado o direito de receber a final da Libertadores no nosso sagrado caldeirão. E lembro que assisti o jogo do Morumbi pela televisão e acreditei até o último momento, e chorei com a derrota.

E nos anos seguintes, sofri junto com todos os atleticanos, com o Furacão lutando contra o rebaixamento até a reta final do campeonato.

Por isso que, nesse bom momento, assim como nos maus momentos, temos que apoiar cada vez mais o nosso Atlético. Apoiar, pois acreditamos na Libertadores, acreditamos que podemos ir mais longe. Podemos sonhar com o título continental, e por que não o mundial?