Aconteceu o que era lógico e esperado. Não tínhamos elenco com inspiração e aspiração a galgar patamares superiores.

Fica o exemplo de alguns poucos que mantiveram uma regularidade ao longo da competição. Neto, Rhodolfo, Paulinho e Paulo Baier foram exemplos.

Analisando-se de forma holística, sabemos que ocorreram vários deslizes ao longo do ano. A começar pela diretoria em conturbados embates com antigos dirigentes, dispensas e contratações errôneas. Outros atletas que comprometeram pela falta de identificação com o clube e pouco empenho profissional, outros por estarem com os contratos vencendo não se esforçaram a contento.

Méritos a alguns profissionais da Comissão Técnica, o qual destaco o Professor Riva, que necessáriamente deve ser mantido para o próximo ano. Na minha opinião Sérgio Soares também deve permanecer.

Mas o escopo deste artigo é para alertar a todos os atleticanos o período de vacas magras pelos quais passaremos nos próximos dois anos.

Domingo presenciaremos o último jogo do Furacão em campeonatos brasileiros na Arena antes da reforma para a Copa do Mundo. Ainda sentiremos o gostinho de nossa casa no Campeonato Paranaense, mas Brasileirão na Baixada só em 2013.

Eu denomino este hiato de tempo (2011-2013) como de ‘vacas magras’. Jogaremos fora de casa, em estádios que não inflamarão a mística rubro-negra de nosso querido ‘caldeirão’.

O mais importante será manter a confiança em boas campanhas, apoiar sempre, participar dos pleitos eleitorais para traçar os melhores rumos do clube, mas principalmente exercer os deveres como sócio do Clube Atlético Paranaense.

Só desta maneira teremos a certeza de um futuro próximo de glórias e conquistas. Após este hiato de vacas magras subiremos a um patamar de destaque no futebol brasileiro e mesmo mundial.