Foi mais que pensei…
Como aquela famosa música de Tim Maia, a campanha do Furacão foi ‘Mais que pensei, foi mais que eu esperava…’
É claro que sonhamos com a vaga na Libertadores, mas com este time mediano, que poderá terminar o campeonato em quinto lugar mas com saldo negativo de gols, até que saímos no lucro.
Sou o embaixador Furacão de Goiânia, só vi um jogo na Arena nas férias de julho (aliás, derrota para o Cruzeiro, a única em casa), mas assisti aos jogos pelo PPV (e estive nos jogos contra os goianos no Serra Dourada, é claro). Fui também à São Luis-MA, pela Copa do Brasil, no empate com o Sampaio Correa. Vi o bastante para dizer que em nenhum jogo o time me passou a confiança e a pegada de times como 2001, 2004 e até o de 2006. Vamos terminar, talvez, o campeonato sem nenhuma goleada aplicada. Salvo o fraco Goiás, acho que ninguém mais perdeu da gente por mais de 2 gols… Então foi sorte chegar tão longe? Não.
Destaco nossa defesa, apesar de alguns erros infantis, como nos dois jogos contra o fraco Guarani, time que conseguimos apenas 1 ponto, e até ontem no gol do Ceará. Se nosso beque estivesse marcando o atacante que vinha no segundo pau, não marcaria contra e fatalmente isolaria a bola que acho que nem entraria. Mas ele correu pelo meio, sem ninguém. Nosso meio de campo foi mediano, pois alternava muito talento com coisa alguma. O ataque foi a decepção.
Não coloquei nome de nenhum jogador e também não usei o tal do ‘se’, pois ‘se’ minha mãe fosse homem, eu teria dois pais…
O ano de 2010 foi médio. Vamos terminar com uma das melhores campanhas no Brasileirão, mas talvez não será muito lembrado. O oitavo lugar de 1996, o time do retorno à Arena em 1999 e até aquele da arrancada de 2005 ficarão mais vivos na mente da torcida. Ou não, pois isso é muito pessoal.
O ano acaba, lutamos até ontem pela vaga à Libertadores, o que com certeza absoluta é muito melhor que lutar para não cair, mas perdemos o paranaense para a coxarada e nada fizemos na Copa do Brasil.
Foi muito melhor que os últimos quatro anos. Minhas camisas não paravam no guarda-roupas pois vencemos bastante no Brasileiro. Isso tudo serve para me deixar mais esperançoso para 2011, ano do décimo aniversário do primeiro título brasileiro. Tomara…