Não foi por falta de aviso que o Furacão ficou no quase.

Passamos o ano inteiro AQUI NESTE SITE pedindo a contratação de um nove matador, mas o que se viu foram os instáveis Bruno Mineiro e Nieto, que alternavam jornadas de azar e a falta de qualidade técnica.

Não foi por falta de aviso que passamos o Brasileirão pedindo alguma atitude em relação as arbitragens, que pendiam pro lado do apito amigo, sempre em favor dos adversários.

E foi assim que o Furacão foi deixando de somar valiosos pontos, às vezes por falta de qualidade técnica de seus atacantes. Falo dos que deveriam finalizar, às vezes por falta de uma ”pressãozinha” junto ao departamento de arbitragem da CBF, vá lá que os sopradores de apito não erram só contra nos, mas era obrigação de nossa parte chegar junto, bater na mesa como fez o Cuca, mesmo que o Cruzeiro tenha sido favorecido aqui na Arena. Por que assim fica fácil só contar um lado da história.

Acreditar era preciso. Será que não acreditamos, novamente, que com um retoque ou outro chegariamos na Libertadores, ou até quem sabe ao título?

Passamos então o ano discutindo a Copa de 2014, a falta de um atacante e a passividade de nossos dirigentes, pelo menos no que se refere ao apito, meter a boca no trombone, ir no microfone, como fez o presidente do Cruzeiro. Chegando até a dizer: ”a gente trabalha e vem um F.D.P e apronta isso…”

Em 2011 temos o Paranaense, a Sul-Americana, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Devemos então ver o que queremos; se queremos ser coadjuvantes ou o papel principal, se temidos ou timidos. Se quisermos chegar em algum lugar é preciso acreditar e planejar.

Já que 2010 pro futebol já era, feliz 2011 FURACÃO.