Por essas e outras…
O Atlético finaliza o campeonato de forma satisfatória se formos analizar o início do ano. De um time candidato ao rebaixamento tem ainda a possibilidade de terminar em 5° lugar, o que seria um feito extremamente positivo em função da falta de planejamento demonstrada, e dos recursos que detém, quando comparado a maioria dos adversários.
O fato é que o futebol é dinâmico, e o Atlético por seus méritos atingiu um nível durante a competição, em que permitiu a todos sonharem com uma possibilidade real de vaga na Libertadores.
Mas no meio do caminho demonstrou faltar (além de material humano), aquele algo a mais que é fundamental a uma equipe limitada para alcançar seus objetivos.
Embora diante da torcida no jogo contra o Prudente, parecer obstinado pela conquista da vitória, em outras oportunidade a apatia tomou conta de parte do elenco, principalmente na figura de Branquinho, que apesar dos indiscutíveis recursos técnicos, é de uma falta de comprometimento com o grupo revoltante, além da visão distorcida de si mesmo, quanto ao nível de seu futebol.
Nos dois últimos jogos, ou melhor nas duas últimas decisões, faltaram o ‘algo a mais’ a que me referi, aquilo que faria com que o time entrasse ligado contra o Grêmio (apesar da arbitragem), e que faria com que a inspiração e competência não sumisse num jogo onde passou 40 min com um a mais. É por essas e outras que não há como cobrar maior espaço na mídia nacional.
É por essas e outras, como em 2004 que perdeu um título em 15 min, ou em 1983 que coisas estranhas aconteceram no 2º tempo contra o Flamengo, ou ainda levar 4 gols numa final de campeonato como em 2005. São esses detalhes que aumentam ou não o respeito pelos adversários, pois são esses detalhes que trazem títulos e conquistas. Em 2001 nada foi esquecido, do roupeiro ao presidente.