10 dez 2010 - 0h03

O mais novo baixinho do Furacão

Micão, Madmax, Batatinha, Zé Pequeno, Baixinho, Motorzinho. Ou simplesmente Madson, batizado Madson Formagini Caridade. Nascido em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no dia 21 de maio de 1986, o meia aposta na energia e na força física para encarar sua mais nova missão em 2011: vestir a camisa rubro-negra. Contratado por empréstimo junto ao Santos, o jogador será apresentado aos jornalistas nesta sexta-feira, na sala de imprensa da Arena da Baixada.

Revelado pelo Volta Redonda, Madson passou pelo Vasco, Duque de Caxias e América-RN. Em 2008, o meia voltou ao clube cruzmaltino e foi o destaque do time, mesmo com o rebaixamento para a Série B. No ano seguinte, foi para o Santos e se destacou durante o Campeonato Paulista de 2009, quando teve grandes atuações nas semifinais, o que lhe rendeu o prêmio “Craque do Paulistão” por especialistas do jornal Lance.

Madson até hoje é chamado por “Micão”, apelido dado pelos amigos na infância. “Quando eu era garoto, fazia caretas imitando macaco e gostava se subir em árvores. Aí, o pessoal começou a me chamar de Micão”, conta Madson que, aliás, não tem um nome nada comum. O próprio meia não sabe explicar por que se chama assim. Ele conta que nunca descobriu em que seus pais pensaram quando o batizaram. “Até hoje não sei por que os meus pais me colocaram esse nome”, revela o jogador que, na verdade, nunca teve a curiosidade de perguntar. Sempre que os encontra, é tanto assunto para colocar em dia que ele acaba esquecendo de tirar a dúvida.

Mesmo sendo pequeno, Madson já provou que não tem medo de cara feia, partindo para cima dos zagueiros com sua rapidez. “Homem não pode ser medroso. Sempre vai ter cara feia, independentemente de eu ser grande ou pequeno. Vou para cima mesmo”, garante. Aliás, o meia mede apenas 1.58m e chama a atenção pela baixa estatura. Mesmo assim, garante que em campo é um gigante. “Já foi provado que altura não é documento, a maioria dos jogadores em destaque não passa de 1.70m. O baixinho precisa dar o jeito dele. Há a discriminação com o jogador baixo, mas é só fazer o que sabe para que as pessoas tenham confiança”, disse o jogador quando chegou ao Santos, onde protagonizou momentos de descontração ao lado de Neymar, Robinho e Ganso, dando outra cara ao futebol brasileiro.

Pai de Nicolas, que completa dois anos no dia 14 de dezembro, o meia tem uma tatuagem curiosa no antebraço, feita quando era mais jovem, onde faz uma espécie de “autoelogio”. Porém, se arrependeu, tornou-se evangélico e passou a distribuir autógrafos com a descrição: “Madson – Deus é fiel”.

Madson foi o primeiro reforço anunciado pelo Furacão para as competições do próximo ano. E a torcida atleticana espera que ele possa figurar como um dos gigantes rubro-negros na temporada 2011. Seja bem-vindo, Madson!



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