Quando o primeiro nome foi anunciado, me veio um alivio. Embora Madson tenha fama de cachaceiro, é indiscutivelmente bom de bola, e no nosso time terá todo o apoio, incentivo e principalmente oportunidade de mostrar seu futebol. Porém as notícias boas acabaram por aí. Contratar Henan do energético futebol clube? E um lateral direito que nunca conseguiu destaque nem nas equipes medíocres em que jogou? Claramente veio pra ser reserva do W.D., ou seja, jogará bastante já que o hobby do Diniz é ganhar um amerelinho, ou dois por jogo.

Outro fato que realmente me entristeceu foi a saída do nosso preparador físico, que certamente fez um trabalho espetacular, afinal esse ano nosso time foi guerreiro e correu até o último minuto nos jogos. E o discurso foi o mesmo: ‘foi uma excelênte oportunidade’.

Pergunto a vocês: por que trabalhar no Atlético Paranaense não é visto como uma excelênte oportunidade?

O que somos, então? Uma mera vitrine para os times do eixo Rio-São Paulo?
Ou somos um centro de recuperação de jogadores que um dia foram craques e agora caíram no esquecimento e perderam o espaço?

Será possível que nossa diretoria não vê a importância de valorizar o que é nosso? Já que o profissional é bom, devemos se esforçar para mantê-lo, em vez de pensar em vender os jogadores que têm dado certo aqui e contratar reforços nas nossas áreas carentes?

Ao meu ver se continuarmos vendendo o pouco que temos de bom, e pensando em viver de empréstimos, só com um milagre de surgirem um elenco de craques da base ou termos muita sorte nessas contratações apostas que nossa diretoria insiste ano a ano em fazer as pencas para sermos campeões de algum titulo de verdade.