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15 dez 2010 - 20h43

Furacão sustentável

Apostar em jogadores sem expressão no futebol não é coisa só do Furacão, mas vamos refrescar a memória daqueles que sem ver a “aposta” já dizem: perdemos, não vai dar certo!

Quem no início de nossa ascensão, lá pelos meados de 90, apostaria alguma ficha em Oséas ou Alberto? Quem apostaria em Adriano Gabiru, Flávio ou Kleber? Quem acreditaria em um paciente cardíaco que depois se tornaria o maior artilheiro do Brasileirão até hoje?

Pois é, nós acreditamos e tivemos resultados.

Assim seguem os exemplos de tantos outros que aqui chegaram e explodiram para o mundo.

Hoje os mesmos que vaiaram Michel Bastos, Rafael Moura, Denis Marques, Gabiru, Jorge Henrique, que já estavam pegando no pé do Guerrón. Pronto, já criticam as novas caras que chegam ao Furacão, e olhe que ninguém viu ainda o futebol deles.

O negócio é vaiar, descer a lenha. Aí o cara não tem ambiente, não consegue trabalhar, o futebol desaparece em meio ao ”quanto pior, melhor”… “Viu, eu não falei?”, dirão outros.

Há aqueles que lamentam a saída do Maikon Leite. Pois bem, antes tarde do que nunca, o cara pode ser até bom jogador, mas aqui não rendeu. Como foi o caso de muitos, às vezes não encaixa, não vai e só resta ”passar o baralho”, situação em que não se forma jogo, a carta certa não vem.

Acontece em outros clubes. O Cruzeiro levou Alberto para tentar um mundial, não deu certo; o Flamengo do centenário que tinha Sávio, Romário e Edmundo, deu em nada; aqui, certa vez teve até o SeleBoca (essa tirei do fundo do baú), foi o início do fim do Colorado; nossa Seleção, favoritissima com os Ronaldos, Robinho e Kaká, não deu em nada.

O contrário também acontece, saem daqui consagrados para amargarem banco ou ostracismo, vide Dagoberto, que não joga a metade do que aqui jogava. Jancarlos, por onde anda?

Já temos adversários demais para que nós mesmos nos dividamos em facções, somos todos atleticanos.

Vamos dar tempo ao tempo, não podemos nos iludir com uma bolha, que nos trará um titulo ao acaso, devemos nos fortalecer, concluir nossa casa, mostrar ao Brasil do que somos capazes. Seremos então um clube com sustentabilidade.

Em breve seremos uma das maiores forças do futebol brasileiro.



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