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11 jan 2011 - 17h57

Beckham é do Furacão!

Apita o árbitro lá de cima, começa mais uma etapa! Dois mil e onze chega prometendo, prometendo, prometendo…

A molecada na Copa SP, o Furacão principal no Paranaensezaço (será que no superlativo melhora o nível?). Expectativa de títulos! Nos bastidores uns vão, outros também, alguns ficam, poucos vem. Nada muito diferente de 2010, 09, 08… ai meu saquinho, como diria o ‘Bacana’ (e se você não sabe quem foi o Bacana, tem Google pra isso mesmo).

Voltando à rotina de acessar a Furacao.com a cada meia hora, espero as ‘bombas’ de alegria que, ainda que raras, são sempre o que há de boas novas. E sem muitas delas neste início de ano, outro dia me peguei pensando no que o tal ‘marketing’ tem feito pelo futebol brasileiro nos últimos tempos.

Desde a germânica tacada do rubronegro com Lothar Matthaus – pioneira e que, em termos de mídia espontânea foi um sucesso – passando por Ronaldo no Corinthians e, dentre outros, o (também) dentuço diminutivo deste no Flamengo, parece que os clubes brasileiros tem, enfim, depois de uns 30 anos, aprendido como ganhar dinheiro.

Sim, porque se ídolos deixam o clube pra jogar em time B da Europa por causa de dinheiro (não engoli essa, viu, Sr. Neto!?), ao que parece basta engordar o caixa para conseguir manter os craques e, a partir deles, engordar o caixa do clube. Por óbvio que pareça, é assim mesmo no mundo capitalista (viu, amigo guevariano…!? Esse e o mundo em que vivemos, mesmo!)

Então, nessa lógica, dinheiro chama dinheiro. Senão vejamos: Ronaldo no Corinthians fez o valor do patrocínio da camisa do clube saltar 90%. O ingresso médio subiu 120%. A média de público subiu 112% e as vendas de produtos licenciados saltaram, pasmem, 208%. E não fui eu quem inventou esses números. Se alguem inventou, foi a empresa que assessora o time do Parque São Jorge.

Pois bem: supondo que os números não sejam inventados, peço a quem possa fazê-lo que projete, para o Furacão, o que representariam números semelhantes em termos percentuais caso (houvesse ainda um ‘louco’ à la MCP lá pela Baixada) o Furacão resolvesse trazer o David Beckham pra ajudar o maestro Paulo (tio Paulo, como carinhosamente o chamo no Playstation) ali pela meiúca.

Fora a bola que o gringo ainda joga (não que seja uma maravilha, mas melhor que uns e outros aqui ele joga sim), imaginem o que isso significaria em termos de mídia e retorno financeiro para o clube.

Fica aí minha sugestão pra dar um pouco mais de ânimo a esse 2011 que parece que começou do mesmo jeito. Nem que seja blefe! O sujeito tá lá, encostado em Londres. Traz o bicho pra Curitiba, leva numa roda de samba e apresenta pra duas daquelas mulatas modelo Sargenteli 2.0 turbinadas, dá umas caipiras e oferece 1 milhão por mês, por um ano.

Só de mídia pela visita, os primeiros seis meses de salário estariam pagos. Pega o patrocínio da camisa e coloca a cota em 10 milhas. Aumenta o sócio torcedor pra 100 mangos e, de resto, usa e abusa do polaco lá pra dar visibilidade nacional e internacional, vender camisa, anunciar o diabo a quatro. O investimento vira retorno e, se for feito direitinho, o serviço sai é barato ainda.

E se você, amigo, leu essa loucura até agora e acha mesmo que pra dar um pouco mais de visibilidade e prestígio é preciso ser, às vezes, meio maluco, obrigado pela companhia!

Pelo menos não vão dizer que o ano não teve graça depois. E… de mais a mais, se o Flamengo não vai mesmo pagar é salário nenhum pro dentuço lá mas teve até espaço exclusivo no Jornal Nacional, vai que aqui, de repente, a gente ainda emplaca um meia que jogue bola pra variar!? Paulo e David! Se desse errado no campo, ainda acho que uma bela dupla sertaneja saia dali.

Beckham no Furacão! Porque quem tem David não precisa de Ronaldo.



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