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16 jan 2011 - 23h56

Ídolos de barro

“Ídolos” é nome até de programa de televisão, portanto para ser ídolo de verdade deve ter feito algo pelo clube, conquistado titulos, ter empatia com a massa.

Vejamos o caso do Ziquita. Não fosse aquele memorável 4 x 4 teria passado como um simples centro-avante que não conquistou nada, mas ao contrario de uns e outros que se acham acima do Furacão, teve a humildade de reconhecer que sem o Atlético sua vida teria sido mais difícil. E olhem que o salário daquela época não era lá essas coisas.

Em uma entrevista, ele ”O ZIQUITA”, agradeceu pelo que o futebol proporcionou a chance de uma casa própria e um carrinho na garagem. Isso sim é carater!!!! Ainda mais quando vivemos num mundo de jogadores medíocres e salarios astronômicos.

Houve outros que por aqui passaram e deixaram sua marca. Quer numa decisão – Manguinha, Joel e o Dirceu, o Carrasco dos ervilhas em 90 -, quer em um tempo quando a escassez de recursos fazia com que o Furacão se agarrasse a qualquer Carlinhos Pé de Vento.

Tínhamos o Carlinhos Sabiá que um dia foi para o Palmeiras, mas antes cravou 3 x 1 no timinho de poucas glórias, embora tenha jogado no quase time PC do B nunca deixou de referenciar o Furacão. Às vezes, ainda é visto na Arena.

Paulo Rink, Oséas, Kleber Pereira, Sicupira, Nilson Borges, este último respira e transpira Atlético, fizeram muito mais gols, conquistaram titulos.

Vai aqui minha sujestão: não percamos mais tempo comentando a ingratidão de jogadores que aqui se promoveram e depois nos viraram as costas.

Nosso maior idolo no futebol sempre foi e sempre será o Furacão, sua torcida capaz de intimidar no grito qualquer adversario, que nunca abandonou o clube, que às vezes economiza seus trocados para ver as cores rubro negras desfilarem no gramado. O resto é resto.



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