Caríssimos atleticanos, a direção atleticana precisa, urgentemente, rever seus conceitos no que tange às categorias inferiores do clube.
Depois da saída mal explicada do treinador Marquinhos Santos que foi parar no CT da Vila Zumbi, só vimos fiascos dos times de base.
Comparando, dá para notar que temos alguns poucos talentos e que coletivamente os times são bons, entretanto, na hora de decidir há uma notória falta de preparo psicológico e, também, técnico, sendo responsáveis diretos os treinadores da base.
As duas decisões recentes, de caráter nacional em que perdemos para os ervilhas dão bem a mostra da situação: jogamos melhor, tivemos todas as chances para vencer no tempo normal de jogo, mas por despreparo, os treinadores recuam o time para, ‘supostamente’, garantir o resultado e pronto – decisão por pênaltis e derrotas inesperadas.
Preparam gerações de covardes sob a falsa alegação de ‘tática’ de jogo. Nada mais tolo e incorreto.
A piazada da base precisa ser encorajada, ter confiança, saber que a busca do gol e da vitória é a forma mais bonita e honesta de se tornar forte e respeitado. Essa coisa de jogar taticamente, tolhendo o talento acabará criando apenas operários da bola, quando, na verdade, a torcida quer e precisa de artistas que criem jogadas, que façam firulas, que ousem, que driblem os adversários, que acertem passes longos, que joguem bola.
Chega de grandalhões, quebradores de bola, de retrancas estúpidas, de raçudos abilolados, de caneleiros.
Seria, a meu ver, a forma mais eficiente de gerarmos talentos para o time principal.
Pensem nisto!
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