Véspera
Qual o melhor marketing que uma vitória? Talvez essa pergunta soe oportuna, ainda mais depois de uma derrota como foi a do Atlético para o Operário. Após um dia de festividades em Ponta Grossa, premiando torcedores atleticanos oriundos da capital ou mesmo filhos dos Campos Gerais com ações no centro da cidade, maternidade, escolinhas do clube e tarde de autógrafos com alguns jogadores, a festividade ficou extracampo.
Na partida o Atlético foi omisso taticamente, individualmente e com a marcha lenta. Após quadro rodadas, Sérgio Soares prova da paciência do torcedor, insiste em não jogar com dois volantes tudo bem que no atual elenco não temos um jogador com estas características.
Ademais o clube está em processo de pré-temporada. Desculpar os jogadores que estiveram em campo pelo futebol enganoso demonstrado na partida talvez seja vistoso demais para pré-temporada de menos. Ainda faltam duas rodadas para a tão almejada sexta, vista como ideal para as cobranças sobre o que ainda o Atlético não demonstrou no Paranaense. Até lá, guardaremos posicionamento, igualmente a alguns atletas, começando pelo goleiro.
Em uma madrugada em que a paixão clubística está aflorada, nada mais injusto que nomear os culpados calendário do esporte regional bretão, falta de jogadores com qualidade para suprir as carências do time. Mas nenhuma destas culpas foi mais ausente que o Atlético não atuante no Germano Krüger.
Que aqueles meninos de olhos cintilantes durante o marketing em Ponta Grossa possam dizer na escola amo meu Atlético, mas o melhor foi a tarde de autógrafos.