Rhodolfo, diga não aos bambis!
É certo que o mercado de trabalho, leva quem paga mais, principalmente no futebol. Mas justamente por ser uma paixão nacional, que às vezes une às vezes causa rivalidade o esporte bretão não pode ser visto como apenas uma fonte de renda, embora seja assim para alguns que nele militam.
Ocorre que futebol vive de ilusões e grana. A ilusão do jogador que nunca vai parar por parte da torcida, e de que a grana e a carreira de atléta nunca vão acabar por parte de alguns jogadores. Devemos assim chegar ao meio termo, ou seja, se de um lado a carreira o jogador é curta, do outro a boa fase também pode ser mais curta ainda. Deve o jogador fazer seu pé de meia, justamente nesse momento o da boa fase.
Há o ”Mito”no mundo das ilusões do futebol , aquele jogador que por algum motivo encarna o sentimento do torcedor.Para este último, o jogador se transforma no ídolo do time, marca uma geração, uma era, ganha a empatia do torcedor, desde o mais humilde com o radinho de pilha no ouvido até aquele que aboletado no seu camarote fuma charutos cubanos com sua garrafa de whysky 12 anos. Ídolo é isso; uma unanimidade que iguala pobres e ricos no mesmo sentimento, a paixão.
Às vezes o ídolo não faz proezas só dentro de campo, faz também diante do microfone dando aquela entrevista apimentada, dando aquela pisadinha pública no rival. Desta maneira ele expressa o mais intimo sentimento do torcedor sobre o adversário.
Rhodolfo vai ou fica, decida sua vida logo rapaz. Mas chegou a hora de vc deixar seu nome na história do Furacão. Não faça como uns e outros que ao menor apelo dos Bambis se deixaram seduzir e pro lado da Bambineira se mandaram. Não é preciso citar nomes, até por que não merecem.
Você, Rhodolfo, merece um contrato que pague seu futebol, sua raça , sua superação,mas não deixe que o canto da sereia, ou de entrevistas do Rogerio Ceni ( onde há fumaça há fogo), apague o brilho seu nome na história do Furacão. Prefira os ares do nosso Barigui , da Europa aos ares do emporcalhado Tiête . Carimbe seu nome na história do Furacão. Diga não aos bambis.