Tudo começa pela meta
Não quero me ater muito a embasar o comentário que farei a seguir, mas se preciso fosse, não teria dificuldades. A questão é: passou da hora da comissão técnica dar uma chance no gol para o Santos.
Na minha opinião, dos três goleiros atleticanos que vi jogar, apenas um me passou segurança, o tal do Santos.
Esse negócio de manter o que não dá certo para não queimar atleta tem que ser repensado. Até que ponto vale a pena queimar o Atlético em detrimento de um goleiro.
Não é possível que enfrentando times retrancados neste paranaense e armados para fazer um gol de contra-ataque e se fechar, tenhamos um goleiro que não salve uma bola um pouco mais dificíl, além dos erros que são visivelmente causados por insegurança.
João Carlos não demonstrou segurança ao substituir Neto nas partidas em que foi titular no ano passado. Se o problema era sequencia de jogos, quantos já foram no paranaense? Quantos a comissão técnica e a diretoria vão esperar? Será que vão insistir na velha política de empresas públicas de tempo de casa? Será que vão insistir na velha história de jogadores que deram certo na base, foram até pra seleção e no profissional não vingaram?
E o que mais me assusta é que, pelo que vejo, o segundo goleiro do Atlético é o Renan Rocha (outro que mostrou insegurança).
Precisamos de um goleiro que pelo menos de vez em quando faça uns ‘milagres’, este era o ponto forte do Neto e acho que o Santos tem tudo para trazer a segurança que a meta atleticana precisa e até superar o desempenho de nosso antigo goleiro.
Se continuar assim, vejo que teremos um longo ano.