Atletiba: um campeonato à parte
Um jogo diferente dos outros, no qual a cidade para, realmente para. Clima de ‘guerra’ dentro do campo e nas arquibancadas.
Em 2004, assisti a final do Campeonato Paranaense, um compacto do 1º e do 2º jogo ao vivo pela Educativa. Perdemos o campeonato paranaense, e ficaram marcados o sinal de silêncio do atacante Tuta e a revolta da torcida do Atlético que quebrara cadeiras da Arena.
Um dia depois do clássico, Mário Sergio era demitido do comando técnico, e a torcida estaria pensando, vamos para a Série B.
Ledo engano. Disputaríamos o título brasileiro daquele ano, jogando um futebol que encantou o Brasil e o Brasil ficou conhecendo jogadores como Jadson, Fernandinho, Alan Bahia, Dênis Marques, Dagoberto e o artilheiro Washington.
Já o Coxa brigou e se safou do rebaixamento na última rodada do campeonato, tendo que jogar uma ‘final’ contra o Criciúma em Santa Catarina, empatou com as ‘calças na mão’ e ficou na elite do Brasileiro.
A verdade é que são dois grandes clubes, com uma rica história e grandes torcidas, deixando claro que a nossa é maior, segundo dados comprovados, mas não tem favorito, a vantagem deles e que jogarão em casa, mas dentro das quatro linhas, serão onze contra onze.
Poderemos, talvez, ter a estreia de Kléberson, teremos o retorno de Madson e Lucas, portanto, iremos fortes para o Couto Pereira, que deverá estar lotado.
Mas peço aos que fore, que compareçam ao estádio em clima de paz, no outro dia as vidas das torcidas e da cidade continuarão. É apenas um jogo de futebol no qual três resultados são possíveis: vitória, derrota e empate.
Vamos Furacão,vencer o clássico e ganhar o 1º Turno.