Divisor de águas
Em novembro de 1995, fui num Atletiba com meu pai. Couto Pereira, fase final do Brasileiro da série B. O time do Atlético era fantástico. Ricardo Pinto na meta, Alberto voando pela ala direita, Reginaldo ‘Cachorrão’ na zaga, João Antônio na meiúca e um ateque arrasador com Oséas e Paulo Rink.
A vaga para a primeira divisão havia sido garantida no jogo anterior contra o Mogi Mirim, fora de casa, com um gol de Paulo Rink. O Atlético era mais do que favorito. Placar do jogo? Um sonoro 3 a 0 para o Coritiba, com direito a olé no fim do jogo e meu pai brigando com o vendedor de pé de moleque.
Hoje, 16 anos depois, os papéis estão invertidos. O grande favorito é o Coritiba. É indiscutível a superioridade do time coxa-branca, em termos de entrosamento, motivação, elenco, tabela, momento…até o juiz amanhã é a favor deles.
Porém não tenho dúvidas de que amanhã o bem vencerá o mal. Já está mais que na hora, pois já nem me lembro mais de nossa última vitória sobre nossos ‘co-irmãos’…lá se vão 3 anos, num longínquo Campeonato Paranaense de 2008.
Pitacos
Escalação: Sílvio; Marcos Pimentel, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Vitor, Kléberson (Fransérgio), Madson e Paulo Baier; Lucas e Nieto.
Placar: 3 a 1, com os coxas saindo na frente, um de Lucas, um de Paulo ‘o maestro’ Baier e um do baixola Madson, de cabeça no meio da zaga do coxa.