Ainda estou muito irritado e de certa forma transtornado com a apatia e desinteresse do Atlético no clássico de hoje. Li muitos textos aqui na Furacão.com de torcedores indignados. Não poderia ser diferente, e preocupados com o Furacão.

Pois bem. O negócio é o seguinte. A solução é fácil e está aí, mas basta querer. Não estou falando de uma revolução, de diretores indo embora. Nada disso, até porque sabemos que isso dificilmente ocorreria.

A diretoria agora tem que adotar uma postura mais cautelosa e menos transparente. Escolher um treinador, e logo, e ir buscar. Não importa o preço. Obviamente que estou apostando em um cara de gabarito, como Bielsa, Levir Culpi, em vez de Geninhos e PCs Gusmão da vida.

Feito isso, nem precisa do aval do treinador em relação as deficiências do time, que estão aí, claras, para qualquer um que conheça um pouco de futebol.

Tem que contratar um goleiro que passe segurança e experiente. Não que o Sílvio seja ruim, pelo contrário, mas ainda é muito novo e falta cancha pra ele. O Neto, apesar de jovem, foi preparado pra assumir a posição desde os 11 anos de idade e tem muita personalidade, mas são águas do passado. Pode até ser um goleiro gringo.

Passo 2 é achar um lateral direito decente porque acredito que com a queimada no Marcos Pimentel no clássico ele ficou sem clima. E que não venham querer dar oportunidade a Raul, Edgar, enfim, tem que trazer.

Outro passo, e um dos mais graves na minha opinião, é urgentemente ligar já nesta segunda-feira para o Andrés Sanchez e dizer para o Paulo André, que nem relacionado para os jogos é, preparar as malas e contratá-lo. Ouvi o presidente Malucelli sexta-feira na Banda B falar sobre o Paulo André. ‘É um bom nome, mas temos Flávio, Rafael Santos, Gabriel, Bruno Costa, Fransérgio. Um deles teria que sair’.

Até acho louvável a atitude dele na tentativa de não desmerecer nenhum jogador atual do elenco publicamente, mas se juntar a qualidade de todos não dá um Paulo André.

Outra é agilizar logo a contratação do Róbston e buscar também um primeiro volante, estilo um Valencia nos bons tempos. Isto dará uma sustentação e equilíbrio ao time, que lamentavelmente mostrou que não tem.

Porque do meio pra frente minha gente nós temos grandes jogadores. Porra! Hoje no banco tinha Kléberson, Guerrón e Branquinho. Que banco!

Acho que agora a situação fica mais crítica, as cobranças tem que existir, mas ainda há luz no fim do túnel e temos de acreditar.

Lembrem-se do velho e bom ditado e é bom que os coxas também se lembrem. ‘Quem ri por último ri melhor’