Coerência
Mais uma vez, como era de se esperar, a diretoria do nosso querido Furacão brinca com a cara do torcedor. Parece que estão se divertindo ao delegar uma das maiores instituições do futebol paranaense e brasileiro, contratando técnicos fracos, trazendo jogadores que não tem a capacidade de vestir a camisa do Atlético e mantendo um auxiliar técnico sem preparo para ostentar sua própria função.
É muito estranho. Os senhores de terno erram, erram, e não aprendem. Assistiram a técnicos como Waldemar Lemos, Sérgio Soares, que nunca se firmaram por muito tempo em equipes de segunda divisão, fracassarem no comando do Furacão. Daí, quando estamos no aperto, depois de tomar um banho de futebol do Coritiba, contratam Geninho, que depois de 2009, não realizou bons trabalhos por onde passou. Nada contra o Geninho, não duvido da sua capacidade como treinador, visto que trouxe o maior título da história do Atlético, mas seu recente histórico causa desconfiância por parte de todos! Trouxeram o coitado do ídolo atleticano depois de várias tentativas frustradas para contratar outros treinadores. Mas viram em Geninho a condição de salvador da pátria por ter identificação com o clube, sendo que não era o perfil de técnico que estavam a procura! Coerência?
Os senhores de terno também viram diversos pseudo-jogadores atuarem por estas bandas, como o Javier Toledo, Rafael Miranda, Eduardo, Leandro, Mithyuê, Jorge Preá etc. Observa-se que são jogadores que não deram certo em lugar nenhum, nem em hora nenhuma. Daí chega 2011, desembarcam em nosso CT, renomados atletas como Paulinho (até hoje não me convenceu), Alê, Marcos Pimentel, que são jogadores que não tem um grande curriculum, mas que a diretoria resolveu apostar e estão dando dor de cabeça para a torcida. Ah… sem contar de um jogador que voltou da Tanzânia e de quebra virou titular em um Atletiba, sem nunca ter feito partidas empolgantes nas outras oportunidades que teve. Algo parecido acontecia com Netinho, que tinha alguma técnica, mas não sabia usá-la e recebeu diversas oportunidades na equipe titular e nunca demonstrou potencial para decidir um jogo. Coerência?
Por último, os senhores de terno elevaram ao cargo de técnico um auxiliar que não sabe montar esquemas táticos, muito menos incentivar seus jogadores, mostrando estar inapto para exercer essa importante função. Daí, Sérgio Soares pede demissão e a diretoria o coloca no topo do comando técnico novamente. Deu no que deu. Coerência?
Pois bem, apesar dos acertos da diretoria (e são bons acertos: contratação de Paulo Baier e Paulo César Carpegiani), a torcida assiste agoniante, os erros de sempre se repetirem. Quando isto vai acabar?